Bem Vindos - Welcome - Bienvenido - Benvenuto - Bienvenue - Willkommen

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Não esperem desta pobre mortal "desconstruções" ou "comidas moleculares". Esperem uma boa prosa, bons "causos" e umas comidinhas saídas do fundo do coração. Sinta-se em casa e divirta-se! Estou aqui para você e por você!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Jantar, improvisado, de comemoração!

Oi minha gente amiga do garfo!

Tudo bem por aí do outro lado da tela?

Hoje minha homenagem é pra marido! Marido, depois de muito esforço, dedicação, estudo e queima de pestana, passou na prova de Angiologia que ele tanto esperava!

Vocês acham que ser médico é fácil? “Dijeitninhum”! É uma maratona de trabalho e estudo sem fim! Deus conserve aqueles que tem, verdadeiramente, amor à profissão (como marido), e, tenha pena daqueles que usam dela como comércio!

Assim, como o resultado saiu ontem, resolvi fazer uma surpresinha para ele quando chegasse do trabalho (às 11 da noite!).

Olhei bem pra minha querida MABONA (geladeira da MABE), e resolvi inventar um risoto do tipo: o que temos…

Fiz um risoto de alho-poró, açafrão e pimenta rosa!

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Usei:

1 1/2 xícaras de chá de arroz carnaroli

2 colheres de sopa de azeite

200ml de vinho branco (usei o sauvignon blanc da Vinha Mar)

1 1/2 litros de caldo de legumes

1/2 cebola branca repicada

11/2 talo de alho-poró cortado em rodelas finas

1 colher de café de açafrão em pó

1 colher de sobremesa de pepper rose (pimenta rosa)

150g de parmesão ralado

1 colher de sopa de manteiga

Fazendo:

Refoguei a cebola no azeite até ficar macia. Acrescentei o arroz e deixei incorporar. Coloquei o alho-poró e refoguei mais um pouco. Coloquei o vinho e deixei reduzir para evaporar o álcool, sempre mexendo bem. Aí foi só acrescentar o caldo de legumes, aos poucos, sempre mexendo bem para incorporar tudo, liberar o amido do arroz e absorver os sabores. Um pouco antes de ficar pronto, adicionei o açafrão e a pimenta rosa. O ponto do risoto, é al dente, e o truque que aprendi no Senac de São Paulo, é apertar um baguinho de arroz entre o dedo indicador e o dedão, ao soltar os dedos o arroz espremido tem que ter formado 3 pontinhos mais claros. Feito isso, desliguei o fogo, acrescentei o queijo parmesão ralado e a manteiga, incorporei-os ao arroz e tampei a panela por uns 2 minutos. Depois é só servir!

Acho que agradei porque marido pediu que eu publicasse essa foto pra mostrar pra vocês:

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Bom, parabéns a marido pela linda conquista e a todos os doutores verdadeiramente doutores!

Beijos saudáveis a todos!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

From my home to hers!

Olá meus queridos amigos comensais!

Vocês estão fazendo muitas coisas gostosas? Bem que podiam dividir comigo, né?

A cozinha, e a comida, foram feitas para dividir, para somar, gente!

E por falar em somar…

Tem uma pessoa, a Cris, que tem um blog que eu adoro! O From our home to yours! Os dois, a Cris e o blog, são super gracinhas, adoráveis! Sempre que posso dou uma passada lá pra ver as novidades e fuçar nas postagens antigas…

Numa dessas “expedições”, achei um Pumpkin Spice Bread - Pão de Abóbora com Especiarias! Fiquei doida pra fazer!

E fiz! Se a Cris não se zangar comigo, fiz algumas modificações, mais acréscimos do que modficações, na verdade…

Vou postar a receita dela e colocar os meus adendos em vermelho, ok?

Vamos lá?

Pumpkin Spice Bread - Pão de Abóbora com Especiarias
Adaptada da revista Cottage Living - 11/2006

1 1/2 de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
3/4 colher (chá) de canela em pó
1/4 colher (chá) de gengibre em pó

1 pitada de noz moscada
1/4 cholher (chá) de cravo moído
(usei o mixer pra moer na hora)
1/2 xícara de chocolate meio amargo (coloquei 4 quadradinhos ralados)

1 1/3 xícara de açúcar (1/3 foi de açúcar mascavo)
1 pitada de sal
1/3 xícara de óleo de canola
1 xícara de purê abóbora cozida
1 ovo


1) Cozinhe no microondas por 10 minutos cerca de meio quilo de abóbora sem sementes (com casca) e raspe com uma colher ao término do cozimento polpa suficiente para uma xícara de purê. Reserve numa tigela grande. Aqui eu cozinhei na panela com água mesmo. Na hora de espremer retirei o excesso de líquido.
2) Em outra tigela, misture os seis primeiros ingredientes. Reserve.
3) Volte à tigela com a abóbora cozida e acrescente o açúcar, o sal, o óleo e o ovo. Bata com um mixer manual. Acrescente então os ingredientes secos e mexa bem.
4) Transfira a massa, que é bem espessa, para uma forma de bolo inglês média untada. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por 45 minutos. Quando esfriar, guarde em recipiente fechado.

O meu não ficou tão bonito quanto o da Cris, mas o cheiro que ele exala parece que a gente está no Oriente! As especiarias fazem uma diferença…

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Não resisti e provei um pedaço com ele ainda morninho…

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Ficou uma delícia!!!

Cris, muito obrigada por “oferecer sua casa” para gente!

Kisses from me to you!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Almocim caprichadim só pra mim!

Olá, meus queridos gourmands!

Espero que estejam todos bem! Principalmente aqueles de BH (depois do temporal)!

Amigos,

Marido viajou e eu fiquei igual ao Kevin… Home Alone… Esqueceram de Mim! risos

Então, fui pesquisar na geladeira o que poderia fazer de almoço para a minha pessoa.

Resolvi fazer alho-poró regofado (só a parte verde) e couve-flor com creme de queijo (imitando o Fred, professor de MBA).

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Couve-flor com creme de queijo

Ingredientes

1 couve-flor média, já lavada, higienizada e cortada em buquês

2 xícaras de creme de leite fresco

1/2 cebola roxa repicada

150g de queijo meia-cura

50g de muzzarela ralada

50g parmesão

15ml de cachaça

sal, pimenta do reino, manteiga e noz moscada

Modo de fazer:

Coloquei os buquês de couve-flor em água fervente, com um pouco de sal, só o tempo de ficar ao dente. Reservei.

Refoguei a cebola na manteiga até ficar macia. Acrescentei a cachaça (não tinha vinho branco, Fred!), e deixei evaporar o álcool. Depois acrescentei o creme de leite fresco, os queijos e deixei derreter (em fogo médio). Assim, corrigi o tempero com sal, pimenta do reino moída na hora e noz moscada.

Feito isso coloquei a couve-flor num refratário, o creme de queijo por cima e salpiquei parmesão para gratinar no forno pré-aquecido.

Só sei que foi assim!

Servi com arroz a grega, o alho-poró refogado e uma carninha moída (que eu adoro).

Beijos gratinados a todos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vixe! soa quase…

Meus queridos comensais,

Boa noite a todos! Em especial ao meu querido primo carioca, Marmico, minha inspiração da vez!

Há alguns meses atrás ele me mandou um e-mail satirizando o meu interesse no alho-poró.

Ele, como bom cozinheiro, advogado e falastrão (que adoro de montão), me deu a dica de fazer uma Vichyssoise.

Segundo meu querido Wikipédia:

Vichyssoise is a thick soup made of puréed leeks, onions, potatoes, cream, and chicken stock. It is traditionally served cold, but can also be eaten hot.”

Ou seja: é uma sopa espessa, feita de alho-poró em puré, cebola, batata, creme de leite eo caldo de galinha. É tradicionalmente servida fria, mas também pode ser comido quente.

Ele mandou a receita dele e o modo de fazer. Eu, como vocês já conhecem, acabei por pesquisar e pedir opiniões de profissionais mais experientes do que eu… Não é Chef Cris Leite? Ainda vou fazer as suas!!!!

Vou colocar aqui a receita do Marmico e acrescentar, em vermelho, os meus toques, ok?

“Doure em um pouco de manteiga 1 alho porró grande em rodelas (a parte branca).
Manteiga!!! Margarina, jamais!!!
A seguir junte-se-lhe 3 a 4 (usei 5) batatas inglesas cruas cortadas em rodelas finas (cortei tão fininha que dava para ver do outro lado. Fiquei pensando o motivo… LÓGICO, SUA ANTA! Assim ela cozinha mais rápido!).
Uma vez dourada a batata e o alho, apure o sal e um pouco de pimenta do reino (coloquei um pouco daquele meu tempero caseiro), adicionando 1 litro e meio de água fervente e 1 cubo de Knorr de galinha, reduzindo o fogo,
tampando parcialmente a panela e deixando cozer por volta de 20 a 25 minutos (até que a batata desmanche-se). Deixe esfriar (não deixei esfriar não!).
Uma vez frio, bater no liquidificador (usei o mixer na própria panela!), despejando numa tigela funda de pyrex.
Já na tigela, com o auxílio de um fouet misture creme de leite fresco  (cerca de 1 xícara), (o de lata também fica
bom, mas sem o soro).
Ponha a gelar na geladeira (NÃO COLOQUEI NA GELADEIRA! USEI MEU LIVRE ARBÍTRIO PARA SERVIR QUENTE!) (não existe outro lugar para isso).
Servir como entrada (servi como refeição noturna! risos) gelada (QUENTE!) em cumbucas ou em chícaras daquelas de duas asas.”

Servi em prato fundo bunitim, acompanhado de fatias de pão de ervas e salsinha repicada.

Resultado? Olha só:

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Esse foi um jantarzinho especial que resolvi fazer pro marido… desejando boa viagem e boa sorte na prova!

Bisous à vous tous et surtout à mon mari!

PS: acho que ele gostou… repetiu 2 vezes…

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crème brûlée de moranga com gengibre e vinho do porto

Meus queridos comensais!

Comment êtes-vous? J'espère que vous êtes bon et affamés!

Gente! Hoje enlouqueci de vez…

Recebi pela internet um arquivo com várias receitas do Edu Guedes…

E uma das receitas me chamou a atenção: Flan de abóbora ao caramelo… mas, para variar, mudei algumas cositas

Os ingredientes originais vou colocar em vermelho para vocês verem, ok?

Ingredientes:

1 xícara de chá de abóbora cozida e amassada

1 xícara de chá de leite de côco (leite integral)

1 xícara de chá de creme de leite

6 ovos

1 xícara de chá de açúcar

2 colheres de chá de essência de baunilha

1 pedaço pequeno de gengibre ralado (esse acrescentei por minha conta)

1/2 colher de chá de sal

1/2 xícara de chá de vinho do porto (conhaque)

Modo de fazer:

Em uma vasilha, misture a abóbora amassada, o leite de côco e o creme de leite até que fique homogêneo. Reservar. Em outra vasilha, bata os ovos com metade do açúcar, a essência de baunilha e o sal até que fique cremoso. Acrescente a 1ª mistura e mexa bem. Depois coloque, aos poucos, o vinho do porto e misture.

Coloque o creme em um refratário de 22cm de diâmetro e leve ao forno médio, pré-aquecido, em banho-maria, por mais ou menos 1 hora. Retire do forno e deixe esfriar.

Em uma panela faça um caramelo com o restante do açúcar e espalhe sobre o flan e leve à geladeira por 3 horas ou até gelar.

Gente! Ficou com uma carinha de Crème brûlée do Paraguai!!!! Olha só:

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Ele ficou super suave, não muito doce e com vinho do porto um pouco mais acentuado.

Acho até que poderia entrar uma latinha de leite condensado…

Veremos no próximo!

Assim, Salute a todos!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Homenagem ao saudoso Luiz Gonzaga! Baião de dois!

Baião de Dois / Baião

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Capitão que moda é essa       
Deixe a tripa e a cuié
Homem não vai na cozinha
Que é lugar só de mulhé
Vô juntá feijão de corda
Numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala
Que hoje tem baião de dois
Ai, ai, ai
Ai baião que bom tu sois
Ó baião é bom sozinho
Que dirá baião de dois

 

Bom dia, meus comensais queridos!

O ritmo de hoje é da sanfona!

Vou contar o motivo…

Há alguns dias ganhei um tanto de feijão de corda e fiquei pensando no que fazer do danado…

Pesquisei, pesquisei, pesquisei e resolvi fazer o famoso Baião de Dois! Comida típica do sertão do nordeste e minha homenagem ao nosso querido Luiz Gonzaga, que o transformou em música!

Vi váaaaariasssss receitas diferentes… e, como sempre, resolvi fazer a minha própria!

Ingredientes:

2 xícaras de chá de arroz

2 xícaras de chá de feijão de corda

250g de carne de sol desfiada

100g de paio

1/2 cebola em julienne

4 dentes de alho laminados

50g de queijo coalho ralado

manteiga de garrafa QB (quanto baste)

salsinha repicada

sal

molho de pimenta

1 folha de louro

Modo de fazer:

Coloque o feijão de corda de molho na véspera, e armazene na geladeira. No dia seguinte, jogue fora a água em que ele ficou de molho, e coloque para cozinhar, em panela aberta, com água até cobrir, com um dente de alho descascado e uma folha de louro. Deixe cozinhar até ficar al dente.

Enquanto isso, cozinhe o arroz como você já faz normalmente. Tome cuidado para não deixá-lo “unidos venceremos”! Porque ele ainda vai voltar para a panela!

Cozido o feijão, reserve. Numa panela grossa (essa eu ganhei da Tutu!!!!!!!), coloque manteiga de garrafa e o paio picado em cubos. Assim que estes ficarem fritinhos adicione a cebola e o alho e refogue bem. Aqui, eu coloquei um pouquinho daquele temperinho caseiro que faço aqui em casa e molho de pimenta. Em seguida acrescente o feijão, sem o caldo. Refogue mais um pouco. Depois acrescente a carne de sol desfiada (que já foi previamente dessalgada e cozida na panela de pressão). Refogue bem e acrescente o arroz. Mexa com cuidado para incorporar os ingredientes, acrescente a salsinha repicada e desligue o fogo. Junte o queijo, misture e tampe a panela por alguns minutos.

UFA! Tá pronto!

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Servi com uma couvezinha refogada também na manteiga e uma saladinha de alface e tomatinho cereja!

Como dizia Luiz Gonzaga: “Olha isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais!

Gentemmmmm, não se esqueçam de corrigir o sal…

As outras receitas que achei variavam tanto de ingredientes quanto de modo de fazer… vou deixar aqui dois links para que vocês possam ver as diferenças, ok?

http://tvtem.globo.com/culinaria/receita.asp?EditoriaID=25&codigo=3146

http://cybercook.terra.com.br/baiao-de-dois.html?codigo=789

Então, meus amigos, beijos “de arrasta pé” para todos vocês!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uai… num é que deu certo?

Meus queridos amigos!!!!

Saudades temperadas de vocês!!!

Desculpem a ausência, mas o MBA tem tomado bastante do meu tempo, do meu folego e dos meus neurônios!!!!

Amigos, vocês conhecem o Rodrigo Oliveira? Do Restaurante Mocoto?

Gente! Ele é o máximo!!! Esses dias assisti um vídeo onde ele ensinava a fazer Dadinhos de Tapioca com Queijo Coalho

Pareceu super fácil… então eu e a Tucha resolvemos fazer!

Usamos:

1 litro de leite integral

500 g de queijo de coalho ralado

500 g de farinha de tapioca

sal

pimenta do reino branca

Fizemos:

Deixamos o leite integral ferver, desligamos o fogo e, com ele ainda quente, fomos acrescentando, aos poucos, a farinha de tapioca e depois o queijo coalho ralado. Sempre mexendo bem. Colocamos sal e pimenta a gosto.

Assim que ele começou a tomar corpo (porque foi esfriando), despejamos essa massa numa assadeira forrada com plástico filme, e depois cobrimos. Colocamos na geladeira por umas 3 horas. Depois é só retirar da assadeira e cortar em cubinhos do seu tamanho preferido e colocar para fritar em imersão, de pouco em pouco, senão ele gruda.

Servir com um bom molho de pimenta!

E voilá!

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Ó! É de lamber os beiços! E rende muiiiiiiiiiiiiiito!

Beijos aos Rodrigo Oliveira por compartilhar com a gente essa maravilha!

Beijos tenperados a todos!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

deLeite de encontro!

Bom dia, meus queridos amantes do garfo!

Gente! Deixa eu falar pra vocês!

Tô inchada! Tô arrebentando! Tô explodindo!

NÃO GENTE! NÃO É DE GORDA NÃO! risos

É de felicidade e satisfação!

Esse fim de semana fiquei conhecendo a Chef Cris Leite!

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Sabem como isso começou? No Twitter!

Ela mandou uma mensagem falando que estava vindo para BH… daí a “entrona” aqui resolveu avisar que em BH estava chovendo, meio nublado, etc… Falei também que ela não poderia perder a visita ao Mercado Central, e (olha só a cara de pau da titia aqui…), comer o meu pão de queijo especial…

Vocês acreditam que ela respondeu falando que ia me ligar quando chegasse aqui? A tímida aqui quase morreu! A minha sorte é que a Nathália (@NathaliaMSM), minha amiga do MBA, estava acompanhando tudo e entrou no meio da coisa! Combinamos então de almoçarmos juntas no Mercado Central, no Casa Cheia!

Ó! Foi um deLeite de encontro! Ela é um docinho, super fera no que faz! E, especialmente, mega pé no chão, gente!

Olhem as fotos que tiramos das comidas e do encontro:

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Foi muito legal, gente! Chef Cris Leite é uma pessoa super querida!

Valeu demais!

Beijos cariocados a todos!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dê-me um limão e eu faço uma limonada!

Meus queridos amigos do garfo,

Como vão vocês? Aproveitando o feriado?

Eu, além de fazer minhas encomendas de pão, PDQ e muffin/cupcake, resolvi aproveitar o que tinha na geladeira…

Semana passada o Sérgio, amigo do Davi, esteve aqui em casa para estudar e nos trouxe de presente uma sacola cheia de jaboticabas… Agradeci, meio sem graça, mas lavei algumas e deixei os meninos comendo enquanto estudavam…

O motivo do sem graça? Já comi TANTA das pretinhas quando pequena que hoje não aguento nem ver! Mas só a fruta! Amo a geléia e o licor!

Quando éramos crianças, na casa da N. S. do Carmo, onde moravam as salgadeiras tia Lili, vovó Patucha e bisavó Elvira, tinha um pé de jabotibaca ENORME, onde nós, netos e bisnetos, passávamos o dia inteiro comendo as frutinhas… a comilança foi tanta que enjoei…

Mas, como acho um horror desperdiçar as coisas, e Sérgio nos deu com tanto carinho, resolvi tentar fazer geléia (o que já tinham me dito que é um trabalho só fazer…)

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Bom, lavei e higienizei todas. Depois parti ao meio uma por uma e coloquei numa panela. Cobri de água. Deixei cozinhar em fogo médio até a casca ficar macia e o “caldo” um pouco grossinho. Depois passei tudo por uma peneira e,  o caldo medi quantos mls deram. Usei a mesma medida de açúcar cristal. Coloquei tudo de volta na panela, acrescentei suco de meio limão, dois cardamomos e deixei cozinhar em fogo baixo por uns 30 minutos. Ele, à princípio, fica “ralo” mesmo, mas quando esfria, já dentro do vidro, ele adquire a consistência certa.

Quer ver?

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Puxa… quebrei mais uma barreira!

Beijos lambusados a todos e, mais uma vez, obrigada Sérgio por me fazer relembrar da minha infância!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bolo de carne da Cidinha, “desconstruído”

Olá meu queridos amigos do garfo!

Como vão?

Hoje resolvi fazer um agradinho pro marido… fazer um almocinho com cara de domingo, sabe?

Lembrei do Bolo de Carne Moída que aprendi com a Chef Cidinha Lamounier, quando fiz meu 1º curso no Senac!

Olha ele aí no forno!

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Vou contar pra vocês a receita original da Cidinha e, em vermelho a minha “desconstrução” (por pura falta de ingredientes…):

600 gramas de carne moída, onde 300 gr são de boi e 300 gr são de porco (usei só de boi)

1/2 pacote de sopa de cebola (usei aquele tempero caseiro que fiz, cebola e alho repicado, noz moscada ralada, pimenta do reino moída na hora, canela, orégano)

aveia

1 ovo

bacon em fatias finas (só tinha em fatias grossas)

Misturar a carne com todos os temperos, a aveia, o ovo e dar ponto. Forrar uma forma de bolo inglês com o bacon em fatias no sentido da largura e não do comprimento. Colocar metade da carne e apertar. Rechear com o que quiser (eu coloquei queijo provolone). Colocar o restante da carne e “fechar” com as sobras das pontas das fatias do bacon. Colocar papel alumínio na forma e assar, em banho-maria, por 30 minutos em forno pré-aquecido. Depois desinformar o bolo, com cuidado, e voltá-lo para o forno para que o bacon fique crocante, uns 15 a 20 minutos.

Servi com arroz branco com salsinha, feijãozinho vermelho que adoro, uma farofinha de cebola e abobrinha refogada.

Ficou uma delícia!

Beijos “desconstruídos” a todos e obrigada Cidinha pela receita!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cupcake da Renata Charmosa – my version

Queridos amigos gourmands!

Nice to see you again!

Cupcake de novo! Eu e minha experimentações…

Sabem que tô até com medo… vou explicar o porquê…

Eu tenho um tio, padrinho, que o chamo de Professor Pardal… Ele é formado em Medicina, não exerce, dá aulas na Universidade, MAS… ele adora inventar e construir as coisas! Tem até um galpão enorme atrás da casa dele, onde ele montou uma oficina! Ele faz de um tudo! E, pra Professor Pardal, só falta o chapeuzinho de ninho na cabeça! Ah! Detalhe! Ele também é um dos cozinheiros da família! Ele inventou uma máquina de desidratar… (não falei?)

Enfim! Lembram quando eu fiz o Bolo da Penélope Charmosa? Pois é! A minha amiga Tucha, em minha homenagem, inventou o cupcake da Renata Charmosa, adaptando a minha receita.

Como eu não tinha aqui todos os ingredientes que ela usou, resolvi testar a minha versão!

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Sabem o que eu usei?

2 1/2 xícaras de farinha de trigo

1 xícara de açúcar

1 xícara de óleo de canola

1 colher de sobremesa de fermento em pó (químico)

2 cenouras grandes

2 beterrabas

3 ovos

2 ml de essência de baunilha

120 gramas de castanha do pará picadas na faca

Fazendo:

Bater no liquidficador as cenouras, as beterrabas, o óleo, o açúcar e os ovos. Depois misturar a farinha, a castanha do pará, a essência de baunilha e, por último, o fermento. Preencher as forminhas para cupcake de papel com 2/3.

LICENÇA POÉTICA: Aqui eu coloquei uns pedacinhos de doce banana, tipo bananada, envoltos em farinha, por cima dos cupcakes ante de assar…

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Ficaram uma delícia! A baunilha, a castanha e o toque da bananinha… hummmm! Tudo de bom!

É… acho que o espírito do Tio Dalton baixou em mim!

Beijos a todos e um pro padrinho!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Restô dontê

Meus queridos gourmands!

Boa noite a todos!

Vocês sabem francês? Não???? Como assim?

Gente! É fácil! Não sabem o que é “restô dontê”?

RESTOS DE ONTEM!

Peguei vocês, não?

Bom, agora é sério!

Estávamos com uma fominha ontem à noite e resolvi improvisar…

Fiz um crostini a minha moda!

Cortei fatias do pão rústico, passei molho pesto, coloquei salaminho italiano picadinho e, em alguns coloquei somente queijo parmesão ralado por cima, e em outros (nos meus), coloquei aquela pimentona que coloquei para curtir (lembram?), cortadinha também…

Coloquei numa assadeira e deixei uns 10 a 15 minutos. Voilá!

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Ficou tudo uma delícia! E os meus, com a pimenta, ficaram divinos!

Ah! Descobri como se chama a pimentona da roça! O nome dela é Rocoto!

Achei num blog sobre pimentas que costumo pesquisar: Confraria da Pimenta

“Pimenta Rocoto

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Pimenta Rocoto

(Capsicum pubescens)
(Ardência : acima de 70.000 Scoville)

O termo rocoto deriva da palavra hispânico-andina rocin, que significa esboço de cavalo. E, de fato, os frutos dessa pimenta lembram o desenho de uma cabeça de cavalo. Daí, vem outro nome pelo qual é conhecida : pimenta-cavalo. No México, é conhecida ainda como pimenta-pêra e como pimenta-maçã. Seus frutos, arredondados, assemelham-se a uma cereja quando são pequenos, e a uma maçã, ao ficarem grandes. Assim que amadurecem, assumem a cor amarela, vermelha ou laranja. O arbusto que lhe dá origem cresce por mais de dez anos e torna-se tão largo que, em alguns lugares, é chamado de árvore de pimenta. A rocoto é a única pimenta cuja sementes são pretas.”

Beijos “rocotos” a todos!

PS: obrigada aos amigos da Confraria pela pesquisa e pelo amor às ardidas!

domingo, 26 de setembro de 2010

Para quem tem a “patinha” machucada…

Buenos dias, comensais do meu coração!

Tudo bem por aí do outro lado da telinha?

Olha só… há meses que venho ensaiando uma novidade para mostrar para vocês…

Todos sabem da minha ligação estreita com pão, né? Pois é…

Sabem também que tenho o costume de usar a MFP porque os anos de falta de ergonomia afetaram minha “patinha” direita, que ficou sem força, né?

Pois é! Meus problemas acabaram! Chegou o novo “Pão Tabajara”, que não precisa do uso da força!

Sério! Vocês já ouviram falar em no-knead bread? A tradução literal é: pão sem sova!

Bom, eu o conheci assitindo uma reportagem do The Minimalist no site do UOL.

Fiquei enlouquecida para fazer um igual! Então, mãos à obra!

Mandei um e-mail para a Fá (querida amiga de mamis, e minha também), que mora nos EUA, e pedi a ela se podia comprar pra mim uma panela, na Amazon, Dutch Oven!

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E ela comprou, e as meninas, a Paula e a Jô, trouxeram pra mim quando estiveram no Brasil, em julho! PARÊNTESES! Obrigada Fá, Jô e Paula pelo grande favor e amizade!

Assim, muiiiiiiiiiitos dias depois resolvi tentar fazer o pão sem sovar!

O que se usa:

- 400 gramas (3 xícaras (chá)) de farinha de trigo;
- 8 gramas (1 1/4 colher (chá)) de sal;
- 1 grama (1/4 colher (chá)) de fermento biológico seco;
- 330 – 350 ml (1 1/2 xícara (chá)) de água fria.
- farinha de trigo extra para polvilhar.

- 1 panela que possa ser levada ao forno. Sério, gente! O pão é assado dentro da panela!

Ela deve ter a capacidade de reter o calor do forno e não derreter lá dentro. Usem uma panela de barro, ou panela de ferro, ou de vidro, ou, se você tiver dinheiro (não é o meu caso!), use a Le Creuset.

Por quê da panela? Aí vai a explicação do meu amigo Luis Mendonça do Grupo Máquina de Pão:

Quanto ao Dutch Oven, a principal vantagem é permitir que a atmosfera onde a massa é assada fique com uma umidade elevada por conta da tampa, e aí o que está assando não seca. Com isso, o pão não forma uma casca "seca" e dura logo no começo e a massa no interior pode crescer cheia de força que a superfície, ainda úmida pela atmosfera de vapor, seja macia e permita o crescimento total do pão. Isso nos dá um pão com células grandes, abertas, uma massa de alta leveza e beleza também.”

Como fazer:

Misture os ingredientes secos em uma tigela. Adicione a água e mexa com uma colher ou espátula por uns 30 segundos a 1 minuto. Você terá uma massa mole e grudenta. Não se assuste!

Cubra a vasilha com filme plástico e deixe em algum lugar à temperatura ambiente, por 12 à 18 horas (eu coloquei dentro da minha outra geladeira que está desliagada! risos). O ponto da massa é quando ela estiver toda furadinha. Despeje a massa sobre uma mesa bem enfarinhada. Passe um pouco de farinha nas mãos e dobre a massa no meio, duas vezes, como se fosse um envelope. Cubra com o filme plástico e deixe descansar por 15 minutos. Passado esse tempo, repita o procedimento, formando uma bola com a massa. Coloque essa bola sobre um pano de prato polvilhado com farinha de trigo integral ou fubá, para facilitar na hora de levar massa à panela, durante 1 a 2 horas, até a massa dobrar de volume.

Meia hora antes, ligue seu forno à 250 graus, deixando sua panela lá dentro, com tampa e tudo, para aquecer bem! Esse é o segredo.

Transfira a bola de massa, com a ajuda do pano de prato (é só deixar ela rolar), para a panela. Tampe a panela e coloque-a novamente no forno.

Asse o pão por cerca de 35 minutos. Passado este tempo, destampe a panela e deixe assando por mais 15 minutos, até o pão ficar bem dourado. Retire a panela do forno e retire o pão de dentro da panela. Coloque-o para esfriar em uma grade.

O resultado?

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Fica um pão bem rústico, com a casca bem parecida com pão italiano, com as tramas bem abertas e um sabor maravilhoso!

Aqui em casa nós comemos com azeite e molho pesto, acompanhado de um vinho Bourdeaux!

Assim, deixo um beijo especial para as Margaridas Fiuzas!

Ah! E também para o Luís Mendonça e a Cris do From our home to yours, que me ajudaram tanto!

Beijos a todos vocês!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Geléia de amora – resquícios do sítio

Minha gente boa de garfo!

Olha eu aqui outra vez!

Ainda em ritmo de sítio dos Mominhos (painho e mainha)!

Além do manjericão, eu trouxe de lá amoras lindas, frescas e de uma cor de cair o queixo!

Para não perdê-las, o que é um pecado, já que elas são as preferidas de 10 entre 10 passarinhos, resolvi fazer uma geléia!

Depois de alguma pesquisa na internet, e váaaarias receitas diferentes, resolvi fazer um apanhado delas e executar a minha! Pronto!

Caramba! Que trabalho que deu!

Primeiro lavar as meninas! Depois colocar para cozinhar com água, só até cobrí-las, por uns 10 minutos.

Depois bater tudo no liquidificador.

Próximo passo? Passar pela peneira… NOSSA! Que trabalho e sujeira que as danadas fazem! Fica tudo respingadinho de roxo!

Coada, a mistura volta para a panela, com o suco de um limão capeta e açúcar o quanto baste.

Daí é ter paciência, muita paciência para tudo cozinhar e chegar ao ponto de geléia… Deixei mais parecida com um creme…

Olhem como ficou:

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Servi com um sorvete que Davi ganhou de presente de aniversário da Tucha! Um sorvete da Alessa! Chique, né? É um creme “de não sei o que”… sei que tem castanha de caju… MARAVILHOSO!

 

Sei que amora é uma fruta difícil de se conseguir fresca… na maioria das vezes só vemos aqueles potinhos congelados (sem sabor algum!), mas se conseguirem, façam a geléia! É um espetáculo!

Beijos “amorosos” a todos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

1, 2, 3 “pestando”!

Olá meus queridos comensais!

Tudo bem com vocês?

Refeitos do vexame da vez passada?

Eu ainda ando sentindo os efeitos como uma labirintite! risos

Hoje vou falar de uma coisa super gostosa! É o molho que eu mais amo! O pesto!

Vocês conhecem?

Podemos caracterizá-lo como um molho não cozido, feito à base de manjericão, azeite e queijo. Chama-se “pesto” porque origina-se do verbo “pestare” que significa esmagar, amassar e, tradicionalmente, era feito triturando todos os insumos num pilão, mas como eu não tenho um pilão (sou doida com aquele do Jaime Oliver!), usei o liquidificador mesmo.

Esse fim de semana estivemos visitando nossos queridos “pais emprestados”, Painho e Mainha, em Lagoa Santa, e trouxemos coisinhas da horta de lá!

O manjericão estava lindo, cheiroso e frondoso! Não resisti e trouxe um bocado pra casa!

Assim, resolvi fazer um pesto! Nâo sei se ficou igual ao da Mamma Savassi… mas que o cheiro ficou bom, isso ficou!

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Usei um azeite muito lindo, italiano, que trouxe da viagem de Curitiba!

Ingredientes:

1 maço grande de manjericão

4 dentes de alho descascados

1 colher de café de sal

azeite, bastante azeite

100g de parmesão

150g de castanha-do-pará

Fiz assim:

Bati tudo no liquidificador, acrescentando o azeite até dar o ponto.

Ele pode ser guardado na geladeira por uns 3 meses.

Querem saber como ele fica realmente gostoso?

Comprem a massa da Mamma Savassi, deixem cozinhar até ficar “al dente”, depois é só jogar um pouco do pesto por cima da massa ainda quente, misturar bem, e ATACAR!

Bacio per tutti voi!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Life isn´t a box of chocolates… 1º fracasso público

Meus queridos comensais,

O que eu tenho a dizer hoje?

Run Forrest, run”!

Gente! Hoje vou mostrar o que não se deve fazer!

Fui fazer uma torta de arroz cozido e olhem no que deu:

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Pois é… Já explico o que aconteceu…

Sabem aquele arroz de ontem, que você calculou mal e ele acabou sobrando?

Então, resolvi fazer uma torta com ele…

Usei os seguintes ingredientes:

Massa:

2 xícaras de arroz cozido

1 xícara de óleo

1 vidro de leite de côco

4 ovos

1 pitada de sal

1 colher de sopa de fermento químico

Recheio:

1 cebola picada

100 gramas de parmesão ralado

1/2 cenoura ralada

100 gramas de ervilhas

150 gramas de bacon em cubos

Fazendo:

Bati todos os ingredientes da massa no liquidificador e depois, em uma vasilha separada, acrescentei o recheio e misturei.

Untei uma forma redonda de pudim e (aí que acertei o pau no gato), resolvi colocar no fundo da forma, para enfeitar quando desenformasse, umas rodelas de queijo provolone recheado com calabresa…

Assei durante uns 45 minutos em forno pré-aquecido, em temperatura média. Resultado? Minha torta foi “escalpelada” por um índio! Quer dizer uma índia! EU! O queijo grudou no fundo da forma e, ao desenformar, acabou por tirar a capinha da torta!

Se serve de consolo, a torta ficou muito boa! Fofíssima e bem saborosa. O legal é que você pode variar o recheio! Para aqueles que gostam de sardinha, tem cara de ficar muito bom!

Assim, como diria aquele repórter antigo: “Desculpem a nossa falha”!

Beijos desastrosos a todos!

sábado, 11 de setembro de 2010

Campanha Eleitoral – Votem em mim

Meus queridos comensais!

Saudades mil de todos!

Hoje venho aqui para pedir a colaboração de vocês! (Tá igualzinho campanha política mesmo! risos)

Fiz a loucura de me inscrever num concurso para ter meu blog publicado em livro! Doida, né?

Se puderem colaborar e pedir aos amigos e parentes, agradeço desde já, gente!

Olha aí o link:

http://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzE5MDc=

Beijos eleitorais a todos!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pumpkin Pie – Torta de Abóbora

Meus queridos amigos gourmands,

Boa noite a todos!

Falei difícil aí no título, né?

Deixa eu contar o motivo…

Há alguns anos atrás (uns 11 mais ou menos), fui visitar uma amiga nos EUA e ela, muito gentil (gentil até demais! me aguentou 25 dias na casa dela, coitada!), fez um lanche para mim que eu nunca esqueci…

Ela me apresentou a tal da Pumpkin Pie, ou seja, torta de abóbora! A que eu comi lá era até industrializada, mas o sabor ficou na minha memória por todos esses anos!

A Vera, minha mana americana, comprou duas! O sabor estava tão bom que uma delas, sem saber, acabei comendo crua, sem assar! risos! Não lembro se passei mal…

Bom, aproveitando a visita ao Verde Mar, comprei uma abóbora de pescoço MARAVILHOSA! Enorme! Com pouco mais de 1 kg o pedaço!

Hoje no almoço fiz um purê básico com ela, acrescentando manteiga e noz moscada.

E o que fazer com o resto… quase 600 gramas…

Resolvi calçar a cara com coragem e fazer a torta!

Um pequeno detalhe… a titia aqui não tem fôrma de fundo removível… então, me perdoem a falha, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos! ACABOU DANDO CERTO ASSIM MESMO! Olhem só:

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Não ficou uma belezura? E tá gostosa pra chuchu!

Fiz assim ó:

1 pacote de biscoito maisena triturado

5 colheres de sopa de manteiga derretida

Misturar os dois e fazer uma farofinha. Apertar essa farofinha no fundo da fôrma.

1 lata de leite condensado light

500 gramas de abóbora cozida

3 gemas de ovo

1/2 colher de chá de noz moscada

1 colher de sobremesa de canela em pó

5 ml de essência de baunilha

Bater tudo no liquidificador. Despejar sobre a massa. Assar em forno médio-alto por 40 minutos. Servir gelada.

Gentemmmmmmmmm! O cheiro que fica pela casa enquanto está assando é de sair flutuando igual àquele cachorrinho daquele desenho animado (antigo! do meu tempo!), que ele ganhava um biscoito e ficava pairando no ar…

Bom! Venci mais uma barreira! Mesmo sem a fôrma! Risos

Kisses for all of you, guys! And a special one to Vera, my dear friend!

domingo, 29 de agosto de 2010

Jean e Graciele, pimenteiros como eu!

Buenas noches!

Como vão vocês, meus queridos comensais?

Este final de semana foi produtivo!

Fiz um temperinho caseiro… cansei de dar dinheiro pra Knorr! risos

E fiz um pudim de pimenta! Em homenagem aos meus amigos “Bruxelenses”, Graciele e Jean!

Os dois, quando estiveram aqui na Brasil em julho, nos acompanharam numa festa e fiquei sabendo que o Jean era apaixonado por pimenta, assim como eu. A Graciele não é tanto quanto o Jean, mas ainda chega lá…

Esses são nossos queridos amigos:

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De posse de informação tão preciosa, sabem o que eu fiz? Dei de presente para a eles aquela geléia de pimenta biquinho que eu havia feito! O Jean adorou e a Graciele também! Resultado? A geléia foi passear na Europa! Eles levaram para a Bélgica!

Tô ficando importante, não tô?

Assim, ontem resolvi pegar uma pimenta em calda do Piauí que ganhei faz uns 3 meses e reaproveitá-la de outra maneira…

Fiz o meu tradicional pudim de leite condensado, usando duas variações: coloquei o leite condensado light e usei a pimenta em calda do Piauí.

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Ficou picante, mas só no “retrogosto”! Como dizem nossos queridos “enófilos” de plantão!

Meu pai Tunico adorou, comeu 3 pedaços e a minha irmã caçula, a Ciça, num primeiro momento pediu água, literalmente, e depois comeu de novo!

Para os que gostam de pimenta como eu, Jean e Graciele, fica a dica! É muito bom!

A outra produção, tempero caseiro, foi uma delícia de fazer! O cheiro se espalha pela cozinha!

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Usei:

4 cebolas brancas

2 cebolas roxas

15 dentes de alho

1/2 maço de salsinha

1/2 maço de manjericão

1 pitada de alecrim

1 pitada de pimenta calabresa

250 a 300g de sal

Bati tudo, menos o sal, no processador com um pouco de azeite extra virgem, e depois acrescentei o sal.

Espero que gostem!

Beijos apimentados e temperados a todos! Especial para os amigos Graciele e Jean!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bolo Penélope Charmosa

Meus queridos amigos,

Hoje vou falar diretamente para você que não sabe fazer seu filho comer direito…

Se seu filho só come arroz, feijão e macarrão, eu tenho a solução!

Caixa da roça pra ele! risos

É sério, gente! Quando a caixa chega aqui em casa fico doidinha pensando o que fazer com cada coisa que tem dentro!

Dessa vez foi o rabanete e a beterraba!

Bom, eu não tenho um filho que não come beterraba… tenho um marido que não come beterraba!

O que eu fiz? Um bolo Penélope Charmosa! Ele fica cor-de-rosa!

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Vamos aos ingredientes:

2 1/2 xícaras de farinha de trigo

1 xícara de açúcar

1 xícara de óleo de canola

1 colher de sobremesa de fermento em pó

2 cenouras médias

2 beterrabas pequenas

3 ovos

Fiz assim:

Descasquei as beterrabas e as cenouras e cortei em pedaços médios. Coloquei no liquidificador e bati com os ovos, o açúcar e o óleo. Bati bem. Numa vasilha peneirei a farinha e misturei com o conteúdo do liquidificador. Misturei bem. Acrescentei o fermento, misturei e coloquei numa forma untada e enfarinhada. Assei em forno médio por 40 minutos.

Agora me fala se as crianças não vão querer comer um bolo lindo desses sem nem saber o que tem dentro, hein?

Bom… quanto ao rabanete…

Esse eu fiz pra mim mesma… só eu que como mesmo! Fiz uma conserva!

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Fervi 2 xícaras de vinagre de maçã com 1 colher sopa de sal temperado e uma folha de louro. Levantou fervura, joguei por cima dos rabanetes cortados em fatias finas. Misturei uma colher de chá de açúcar e um pingo de azeite. Deixei esfriar para guardar na geladeira. Vou esperar curtir.

Beijos “da roça” para todos!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mega Sena de Idéias!

Olá meus amigos comensais!

Saudades mil de todos!

Minha gente! FUI SORTEADA!

Não, não foi no meu próprio site/blog! risos

Vocês conhecem a Ana Franco, do site Cozinha de Idéias?

Ela é um barato!

Ela fez uma promoção quando alcançou mil seguidores e acabou por sortear um livro chamado “Aprendiz de Cozinheiro” do Bob Spitz. E EU GANHEI! Com dedicatória e tudo! Querem ver?

HPIM2870 Gracinha, né?

O livro chegou hoje e, numa sentada só, já li mais de 40 páginas!

É muito interessante! Estou gostando muito!

Ana, obrigada por tudo, viu?

Beijos carinhosos para todos e em especial para a Ana Franco!

PS: hoje chegou caixa da roça… aguardem…

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dois fãs fofíssimos!

Queridos amigos comensais!

Hoje me reservo no direito de me gabar! De me enaltecer! De explodir como um balão! (tô quase lá! risos)

Vocês se lembrar do surto culinário de cupcakes da semana passada, não é mesmo?

Lembram? Da produção em massa de bolinhos de caneca com abobrinha?

Pois é! Ao todo foram 48!

Como diz aquela socialite carioca tresloucada: “Ai que loucura”!

O que fazer com tanta produção?

DISTRIBUIR! Milagre da multiplicação de bolinhos!

Mandei pra minha mãe e pro pai Lu, pra Tuchinha, pra Magrela em São Paulo (fiz essa proeza, gente!), para o Sérgio e a Fabíola, (UFA! Tá acabando, gente!), pra Patrícia, e para meus queridos vizinhos.

Dentre os vizinhos que mandei, estão a Kelly e o Paulinho. Eles gostaram tanto que até me fizeram uma graciosa homenagem:

Digitalizar0001 Calma, gente! Esses não são o Paulinho e a Kelly! São as gracinhas dos “filhinhos” deles: a Mel e o Kiko! Não são uma graça?

Beijos carinhosos a todos e em especial aos meus fãs felpudos!

domingo, 15 de agosto de 2010

Cupcake de abobrinha??????

Meus queridos amigos comensais,

Como estão?

Preparados para mais um cupcake? Ou bolinho de caneca? Ou muffin?

A receita de hoje é surpreendente!

Vocês se lembram da MEGA abobrinha que ganhei, não é mesmo?

Pois é! A receita é com ela! E usei só 1/5 da danada! Ainda tem abobrinha pra dar e vender!

Ingredientes:

3 xícaras de farinha de trigo

2 xícaras de açúcar mascavo

1 xícara de castanha-do-pará triturada grande

2/3 xícara de óleo

2 xícaras de abobrinha ralada

1 1/2 colher de sopa de fermento em pó

2 colheres sobremesa rasas de raspas de casca de limão

4 ovos.

Fazendo:

Misturar a farinha de trigo com o açúcar mascavo, a castanha e o fermento. Em outra vasilha bater os ovos, e acrescentar o óleo, a abobrinha e a casca de llimão. Juntar as duas misturas. Colocar para assar nas forminhas de cup cake (igual à outra vez, lembram?), e fazer o teste do palito!

Voilá!

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Juro pra vocês que a abobrinha não fica com gosto de abobrinha! Essa informação é para aqueles seres que não comem abobrinha!

Fiz duas fornadas. E na segunda acrescentei, pra poder virar cupcake de verdade, chocolate granulado por cima. Esses não cresceram tanto, e nem tirei foto. Acho que os chocolatinhos influem no crescimento da massa na hora de assar… tô desconfiada disso!

Beijos abobrados a todos!

PS: como ainda tem uma tonelada de abobrinha, acho que vou fazer mais uma fornada… haja gás!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fábrica de Itu do Pai Tunico

Meus queridos comensais,

Vocês já foram a Itu, no Estado de São Paulo?

Olha, se quiserem ver uma abobrinha gigante e uma pimenta super crescida, não precisam ir tão longe!

A caixa da roça do Pai Tunico desta semana, além dos costumeiros ovos caipiras, pé de alface e salsinha e cebolinha, veio recheado com estas maravilhas:

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Pois é! Isso que vocês estão vendo não é a maçã da Branca de Neve! Aliás, se ela tivesse comido essa “maçã” aí, não teria dormido tanto esperando o Príncipe Encantado! Ela mesma teria ido correndo atrás dele!

Gente, a danada dessa pimenta de Itu (não sei qual é bichinha…), arde pra burro! Só de cortá-la, para tirar as sementes, meus olhos arderam! Minha mão, mesmo depois de lavá-la bem, levei-a à boca, e ardeu minha língua!

Essa é das brabas!

Bom, tirei as sementes, cortei em tirinhas finas e fiz uma conserva com vinagre de maçã, azeite, 3 dentes de alho e uma pitada de sal… dentro de uns 2 meses mostrarei o resultado, quando ela estiver bem curtida, ok?

Com a abobrinha de Itu do Pai Tunico, ainda estou pesquisando o que fazer… acho que farei bolo com canela… vamos ver!

Bom, aproveitei a quantidade de ovos caipiras sobrando e dei uma de Lavoisier de novo! Fiz pudim com geléia de damasco…

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Ficou super suave com gostinho de damasco!

Beijos ENORMES a todos!