Bem Vindos - Welcome - Bienvenido - Benvenuto - Bienvenue - Willkommen

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Não esperem desta pobre mortal "desconstruções" ou "comidas moleculares". Esperem uma boa prosa, bons "causos" e umas comidinhas saídas do fundo do coração. Sinta-se em casa e divirta-se! Estou aqui para você e por você!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Aula/Jantar de responsa!

Meus queridos amigos e parceiros do garfo,

Buenos dias a todos!

Olha... tive o privilégio de participar de uma aula/jantar (mais pareceu um festim, um menu degustação!) da Tucha Bhering! Foi divino! E vou contar tudinho! Tim tim por tim tim! Tenham paciência, viu?

Primeiro vou falar da Tucha!
Tucha é uma colega de MBA que é tudo de bom! Ela é Chef de cozinha, tem um currículo estribado (ainda se usa essa gíria ou estu ficando velha?), e dá aulas de gastronomia.
Ela tem um conhecimento e uma perspicácia de deixar seu queixo no chão e ele custar a voltar para o lugar! Vocês precisam conhecê-la!

Bom, feita a apresentação da Chef, vamos à comida!

De entrada fizemos um "Creme de Porró com Frango Defumado"

INGREDIENTES:
3 cenouras vermelhas cortadas em julienne
1 colher de café de aji-no-moto
1 colher de café de sal
2 colheres de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de azeite
1 cebola em cubos
6 dentes de alho picadinhos
7 alhos-porró cortados em rodelas finas
1 kg de batatas descascadas e picadas em cubos
2,5 litros de caldo de galinha
Sal e molho de pimenta a gosto
800g de peito de frango defumado em julienne
1 xícara de chá de Gruyére ralado (200g)
1/4 molho de cebolinha picadinha

MODO DE FAZER:
Ferver água com sal e aji-no-moto e, assim que levantar fervura, colocar as cenouras. Esperar 3 minutos e retirá-las direto para água fria. Reservar.
Dourar o alho e a cebola na manteiga e azeite. Juntar o alho-porró e as batatas e o caldo de galinha. Deixar cozinhar bem. Bater com o mixer. Acrescentar o frango e deixar levantar fervura. Acrescentar as cenouras e temperar com sal e pimenta.
Virar em uma sopeira e acrescentar o queijo e a cebolinha.

O prato principal foi uma "Moqueca de Frutos do Mar"

INGREDIENTES:
1KG de tentáculos de polvo G
1 cebola
3 cravos
1 folha de louro
1 colher de chá de sal
1 dente de alho
10 grãos de pimenta do reino
5 grãos de pimenta da Jamaica

1ª parte: espetar os cravos na cebola e colocar numa panela de pressão junto com o polvo e os demais ingredientes e água até cobrir. Deixar cozinhar por 10 minutos depois que começar a apitar. Após retire o polvo cozido, corte em rodelas e reserve.

500g de camarão médios limpos
4 dentes de alho picadinhos
suco de 1/2 limão
1 colher de café de sal
1 colher de café de cominho em pó
pimenta do reino moida na hora à gosto
1 colher de café de coentro em pó
1 colher de café de Dill
2 colheres de sopa de azeite

2ª parte: tempere os camarões com todos os ingredientes. Passe-os no azeite quente e reserve.

500g de anéis de lula
1 colher de café de páprica picante
4 dentes de alho picadinhos
1 colher de café de sal
pimenta do reino moida na hora
1 colher de café de coentro em pó
1 colher de café de Dill
2 colheres de sopa de azeite
1/2 limão (suco)

3ª parte: tempere os anéis e passe rapidamente no azeite quente e reserve.

2kg de postas de surubim
1 colher de sobremesa de sal
suco de 2 limões
1 colher de sobremesa de fondor
1 colher de café de Dill

4ª parte: temperar as postas e reservar.

1/2 xícara de chá de azeite de dendê
4 colheres de sopa de azeite de oliva
5 cebolas médias em cubos
5 dentes de alho picadinhos
1 kg de tomates concassé
1 pimentão verde em cubos
1 pimentão vermelho em cubos
1 garrafa pequena de leite de côco
sal, pimenta e cheiro verde

5ª parte: Numa panela de barro, doure o alho e a cebola nos azeites. Junte os tomates, os pimentões e cozinhe por 10 minutos. Coloque as postas de peixe uma ao lado da outra e tampe a panela. Após 15 minutos, junte o leite de côco e misture com cuidado. Depois do peixe cozido, junte o polvo, os camarões e as lulas. Deixe cozinhar por 5 minutos, prove o tempero e junte o cheiro verde. Sirva com arroz branco.

UFA!!! NÃO FALEI QUE ESTAVA MAIS PARECENDO UM FESTIM?

E finalmente a sobremesa: "Cupckae de tâmara com nozes"

INGREDIENTES:
360g de tamaras sem caroço cortadas em cubos pequenos
100g de açúcar mascavo
300 ml de água quente
1 colher de chá de essência de baunilha

1ª parte: misturar todos os ingredientes e deixar de molho até que a água esfrie. Coe e reserve o líquido.

460g de farinha de trigo
6g de fermento em pó
6g de bicarbonato

2ª parte: misturar os ingredientes.

140g de manteiga em temperatura ambiente
230g de açúcar refinado
2 ovos
60g de nozes picadas grosseiramente
juliennes de tamaras para enfeitar
ganache de chocolate para enfeitar

3ª parte: colocar na batedeira a manteiga e o açúcar e bater bem. Acrescentar os ovos e bater bem. Acrescentar a mistura de farinha e mexer com um fouet. Bater mais na batedeira. Juntar o líquido das tamaras. Bater novamente. Acrescentar as tamaras com cuidado. Bater mais. Desligar e juntar as nozes.
Colocar as forminhas de papel dentro da forma de metal ou silicone para cupcake e preencher até a metade. Dar umas batidinhas de leve para a massa assentar. Levar ao forno aquecido em 180ºC até que cresçam e estejam cozidos (teste do palito). Leva mais ou menos 15 minutos.
Retirar da forminha de papel e servir com sorvete de maracujá. Enfeitar com ganache de chocolate e salpicar pimenta do reino moída na hora.

Voilá!

Fala sério, gente! Isso não foi um verdadeiro espetáculo?

Parabéns à Tucha!

Beijos "empazinados" a todos e um especial para a Tucha!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tempero da vida

Meus queridos amigos gourmands,

Boa noite a todos!

Como vão vocês? Espero que bem!

Pelo título vocês devem estar achando que vou falar de flme, não é mesmo? Nananinanão! Erraram! Apesar de ser um dos filmes mais lindos que já vi (O Tempero da Vida) não é dele que vou falar! Mas, mesmo assim, por favor, assistam ao filme! É uma história linda!
O Tempero da Vida é a história de um menino que cresceu em Istambul, cujo avô, um filósofo culinário e mentor, o ensina que tanto a comida quanto a vida, requerem um pouco de sal para adicionar-lhes sabor... Ambas precisam de um toque de tempero. Mas, por causa da guerra, sua família se muda novamente para Grécia. Fanis cresce e se torna um grande cozinheiro. Trinta e cinco anos depois, deixa Atenas e volta para Istambul, a fim de rever a vizinhança onde cresceu e seu primeiro grande amor.

Depois me falem se gostaram!

Bom, voltando às vacas magras! Vou falar de "Sal temperado"! E não é aquele sal que os fazendeiros usam como suplemento alimentar para as vaquinhas não!



Quando estava no curso de cozinheira do Senac, o Frigo me ensinou (daquele jeitinho peculiar dele... que acabei gravando só na 1ª vez que ele falou!), um sal temperado que é usado lá para temperar praticamente todos os tipos de carne!

Sei que por aí existem inúmeros tipos de sais temperados, com manjericão, com louro em pó, tomilho, etc.

Este me encantou porque é super simples e, realmente, pode ser usado até mesmo em peixe, não deixando de acrescentar o limãozinho depois do sal!

Vamos lá?

1 kg de sal fino
2 colheres de sopa de pimenta do reino preta moída
1 colher de sopa de pimenta do reino branca moída
1 colher de sobremesa de páprica picante
1 colher de café de noz moscada moída

É só misturar e usar à vontade! MAIS OU MENOS!!! Cuidado com a pressão alta, hein? Não vão abusar!

Beijos salgadinhos a todos e um SUPER obrigada ao Frigão por me ensinar mais essa!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pão Couronne

Meus prezados amigos,

Eu hoje ia fazer uma postagem enaltecendo o pão que eu fiz... iria se chamar: "O primeiro soutien a gente nunca esquece", quer dizer: O primeiro pão sovado à mão a gente nunca esquece...

Entretanto as coisas fugiram um pouco de controle e o pão virou piada aqui em casa.
Já vou explicar o que aconteceu!

Peguei o livro da Sarah Lewis, na página 51, e achei o Couronne: "Este pão foi originalmente feito em formato de anel para que as donas de casa francesas pudessem carregá-lo enfiado no braço enquanto faziam compras. Tradicionalmente, este pão é feito com um fermento que descansa por 2 dias, mas esta versão é feita com iogurte natural, para dar sabor de levedura característico."

Na foto do livro o pão está lindo! Está em forma de anel, mais baixo e marronzinho!
Mas o meu...

Bom, comecei sovando o pão à mão (apesar das minhas dores no punho), e depois coloquei na minha coleguinha maquininha de pão para me ajudar. Ela sovou mais um pouco e coloquei na bacia para crescer, com um filme plástico besuntado de óleo, e ainda coloquei mais filme para vedar a bacia. Enrolei num cobertor e deixei crescer por 1 hora.

Na segunda sova, fiz da mesma forma! Sovei mais um pouco e deixei a máquina me ajudar de novo. Fiz o orifício central do anel e deixei crescer os 30 minutos finais antes de assar.

O danadinho cresceu que foi uma beleza!

Enfim, coloquei-o para assar! Ele cresceu mais ainda e o orifício se juntou, gente! Eis o motivo da minha chacota... disseram que ficou parecendo "aquela doença de quem come pimenta demais" (para bom entendedor pingo é letra...)!

Outra coisa: ele não corou tanto quanto eu queria que corasse...

Eis o resultado:


Ah! Pelo menos uma coisa boa nesta estória toda!
O sabor ficou muito bom! Aqui em casa não tinha iogurte natural, só tinha o de cenoura e mel, então usei esse mesmo e deu um sabor muito bom ao pão!
Ah! (de novo) O pão combinou direitinho com aquela geléia de pimenta biquinho que eu fiz, lembram?



Assim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos!
Foi a primeira tentativa fora da máquina e no forno convencional. Até que não me saí tão mal quanto eu estava esperando!

Beijos panificados a todos!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Lavoisier

Olá meus comensais de plantão!

Espero que estejam bem e com saúde!

Vocês conhecem aquela célebre frase: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma."?

Pois é! Baixou um santo em mim esses dias... o Lavoisier!

Querem saber o por quê?

Estou com o espírito do Lavoisier... juro! Não perdôo nada! Não tô deixando nada estragar! Tipo produção em massa, saca?

Mês passado ganhei do meu pai Lu um moooonnnte de laranjinhas Kinkan. E elas ficaram na minha geladeira hospedadas por um bom tempo, até que percebi que tinha que fazer algo com elas antes fosse tarde demais...

Vocês sabem o que é laranjinha Kinkan? Eu já conhecia, mas não sabia nada dela, então, fui pesquisar!

A provável origem da fruta é a China, de onde se espalhou para outros países da Ásia, principalmente o Japão. "Kumquat" ou "chin kan", em chinês, e kinkan, em japonês, significam "laranja de ouro".

Mas não é exatamente uma laranja. Eduardo Stuchi, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, explica que a espécie pertence ao gênero Fortunella, e não ao Citrus (que inclui laranjas e tangerinas, entre outras). A kinkan apresenta alguns diferenciais, como a menor quantidade de gomos, a casca mais fácil de digerir e a proporção entre teores de açúcar e grau de acidez.


Acredita-se que a "laranja de ouro" chegou ao Brasil com a primeira leva de imigrantes japoneses. Mas os portugueses já conheciam a fruta na época do Brasil Colonial --há registros do século 17 em que missionários portugueses na China descrevem a fruta. Seja como for, é nas áreas onde os japoneses se estabeleceram que a kinkan é mais cultivada. No Brasil, as principais regiões produtoras ficam em São Paulo.

Degustar a kinkan em forma de caldas, molhos ou compotas é o mais comum no Brasil, acredita Marcio Seije, professor de gastronomia do Centro Universitário Senac. "Os japoneses a consomem mais in natura, com casca e tudo. No Japão, onde a maioria das frutas custa muito caro, a kinkan é barata e muito popular. Diz a lenda que é uma fruta que traz felicidade", conta Seije.

Além de felicidade, pode trazer saúde. A kinkan é rica em vitamina C (151 mg/100 g), cálcio (266 mg/100 g), potássio (995 mg/100 g) e boa fonte de vitamina A, fósforo e outros micronutrientes.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida/ult10005u334808.shtml

Bom, depois de muito pesquisar o que fazer com as meninas nipônicas, resolvi fazê-las em calda.

Usei:
suco de 1 limão
suco de 1 lima da pérsia
suco de 1 tangerina
açúcar cristal e água até darem o ponto de calda rala

O resultado é esse:


Como essa laranja tem um sabor bem característico, o doce ficou quase que "agridoce"... com o azedinho da laranja e o doce da calda no ponto certinho!
Comer com requeijão deve ficar uma gostosura!

Beijos nipônicos a todos!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vai uma cerveja aí?

Meus queridos amigos gourmands,

Não pensem que estou bebendo em plena segunda-feira!!! Não é nada disso!
Até porque ainda estou gripada...

A cerveja que estou oferecendo a vocês está no pão que eu fiz!



Pois é! Ele leva cerveja preta e fica um espetáculo!

Vamos à receita?

250ml de Malzbier (previamente esquentada no microondas e resfriada para tirar o CO2 e parte do álcool)
1 1/4 colheres de chá de sal
4 colheres de sopa de mel claro
1 colher de sopa de açúcar mascavo
2 1/2 colheres de sopa de manteiga na temperatura ambiente
1 colher de sopa de chocolate em pó
1/2 xícara farinha de centeio
1/2 xícara de farinha de trigo integral
2 xícaras de farinha de trigo branca
1/2 xícara de farinha de semolina
1 1/2 colheres de chá fermento biológico seco instantâneo.
1/2 copo de gergelim (pode colocar semente de linhaça também)

Para aqueles que têm a máquina de pão é só colocar no ciclo básico. Para os que não têm é só sovar a massa por uns 15 minutos e dividir em 6 pães, modelar, colocar em forma ou pedra polvilhada com fubá ou semolina.
Cobrir com pano, esperar dobrar de tamanho (levou uns 30 minutos) e levar ao forno a 180C por 20 minutos e depois aumentar para 200C por 5 minutos tomando cuidado para não dourar muito.

O resultado é esse pão cor de caramelo com um aroma e um sabor inigualáveis!
Esse é de tirar o chapéu!

Beijos caramelados a todos!

sábado, 19 de junho de 2010

E viva o Brasil! E a Savassi!


Boa noite, amigos da Rede Plimplim!


CRUZES! CALA A BOCA GALVÃO! (aderi à onda do Twitter)

Meu queridos amigos comensais,

Amanhã é dia de jogo do Brasil, e resolvi homenagear a seleção comendo uma massa fantástica que a Vanessa Savassi me deu!

Ah! Tenho que falar da Vanessa antes de falar do prato, uai!
Ela foi minha colega no curso de cozinheiro do Senac e agora, não aguentou de saudades de mim, e voltou a ser minha colega no MBA! hihihihihihi
A Vavá (para os íntimos) faz massas maravilhosas! É de um talento e uma criatividade inigualáveis!

Há algumas semanas atrás ela me presenteou com um capeleti da Copa! Verde e amarelo!
Então, hoje, resolvi fazer um bechamel básico, que todo mundo já conhece (se não conhece é só acessar minhas postagens mais antigas, ok?).
Feito o bechamel, acrescentei pimenta do reino, sal e noz moscada.
Após um tempinho de cozimento agreguei parmesão ralado e gorgonzola, e esperei derreter um pouquinho.
Feito isso coloquei os capeletis num refratário, reguei com o molho e polvilhei mais parmesão. Levei para gratinar por uns 8 minutos, e voilá!


Uma delícia! Deixo aqui a dica para vocês! Vale a pena experimentar as massas da Vanessa!

Assim, uma vuvuzela para o Brasil! E um viva para a Savassi!!!

Beijos suculentos a todos!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

E por falar em Copa do Mundo na África do Sul...


Meus queridos comensais,

O "pão e circo" começou! (meus colegas de MBA vão entender a piada...)

Ano de Copa do Mundo! Desta vez, na África do Sul!

E por falar nisso... ganhei um presente fantástico!

Tenho um cunhado, casado com a minha cumadre, pai do meu sobrinho/afilhado querido, que é piloto, e foi para a África do Sul essa semana que passou...
Pela foto vocês podem ver o presente que ele me trouxe diretamente daquele continente!

São molhos de pimenta africanos, de uma pimenta típica de lá, a Peri-peri.

É muito legal quando as pessoas visitam os lugares e vêem as coisas que sabem que a gente vai gostar, né? Principalmente coisas ligadas às nossas atividades!
Valeu, cumpadre! Adorei!
Ah! E o Davi adorou o vinho dele também!

Bom, mas voltando ao assunto, vou deixar o Wikipédia explicar melhor para vocês o que seria o Peri-peri, ok?

Peri-peri é outro nome para os pimentões, um tipo geralmente usado na África do Sul e partes da Índia. Os primeiros europeus a pisar na África do Sul foram os exploradores Português, e eles introduziram Peri-Peri para a cozinha do sul da África. Peri-peri (ou às vezes piri-piri) é uma mistura de pimentas, bem como pimenta cayenne.
"Diabo Africano" (Bird's Eye Africano ou diabo vermelho Africano) é uma cultivar de Capsicum frutescens , uma das fontes de pimenta , que cresce tanto selvagens e domesticados. É extremamente picante e pequeno membro do capsicum.
Piri piri, Pili pili ou Peri Peri é o nome usado em Moçambique para descrever o pássaro olho chili-Africano. The variations in spelling derive from the various pronunciations of the word in parts of Africa , although "Piri piri" is the correct spelling in Portuguese . As variações de ortografia resultam da diferentes pronúncias da palavra em partes da África , apesar de "Piri Piri" é a grafia correta em Português .

Na cozinha de Moçambique , de Piri Piri é frequentemente utilizado na preparação de molhos e marinadas para o assado e grelhados, especialmente de frango e vários peixes . Piri piri é amplamente utilizado em um grande número de pratos da cozinha Portuguêsa.

O nome vem da língua Tupi, no Brasil, onde os comerciantes introduziram Português para a África, juntamente com outras espécies de capsicum, dentro do mais amplo intercâmbio colombiano.

Molho Piri-piri: Este é o quente do Leste Africano molho feito de secos e molhado piri-piri pimenta que é um condimento básico utilizado para acompanhar muitos Leste Africano sopas e ensopados. Embora a origem deste molho é provavelmente o Português, é agora bem estabelecido como um condimento popular do Leste Africano e é considerado um complemento indispensável para qualquer refeição em muitos lares.


Assim que eu experimentar eu conto pra vocês, ok?

Beijos apimentados a todos!

PS: aproveitando a deixa, só pra esclarecer sobre a pimenta biquinho. É sabido que para diminuir o ardor das pimentas, o certo é utilizá-las sem as sementes e sem aquela parte branca que fica dentro delas. Eu, como sempre achei a biquinho muiiiiiiito fraca, não quis eliminar suas sementes ao fazer a geléia, certo? Realmente, para mim, foi uma surpresa sua ardência no final, mas ficou uma delícia, viu?

sábado, 12 de junho de 2010

12/06/2010 - 6 anos de namoro

Meus queridos comensais apaixonados,

Como vão vocês?

Hoje é dia dos namorados, não é mesmo?

Uma data especial para muitos, e especialíssima para outros, como eu...

Pois é, meus amigos... eu e Davi começamos a namorar no dia 12/06/2004!

Portanto, para mim, para nós dois, hoje é um dia muitíssimo especial. E podem crer que não passou em brancas nuvens não!

Posso confidenciar a vocês que são 6 anos de amor, de carinho, de cumplicidade, de crescimento, de evolução, de aprendizado, de surpresas e até mesmo de desavenças, por que não? Relacionamentos são feitos disso tudo!

Davi tem sido um grande marido, amigo, companheiro e parceiro. Aguenta meus momentos de mau-humor, minhas tristezas repentinas, minhas alegrias espontâneas.
Ele foi a pessoa que mais me apoiou no momento mais difícil da minha vida até hoje: a mudança de carreira. Ele só me fez duas perguntas: essa sua vida atual (advocacia) está te fazendo mal? O que posso fazer pra te ajudar?

Devo a ele meu crescimento, minha alegria em compartilhar esses momentos culinários com vocês!

Sendo assim, fiz questão de tornar o dia de hoje mais especial do que nunca! Arrumei a mesa do jeito que ele gosta.
Coloquei um cd com músicas que ambos gostamos para tocar no DVD, com a TV que ganhamos da Cidinha.
Até mesmo nesse momento ele me surpreendeu: me puxou para dançar no meio da sala e não me largou enquanto a música não acabou (mesmo sabendo que tenhos dois pés esquerdos).

Bom, o jantar fiz questão de fazer duas coisas que ele adora: carne e risoto.
Preparei um risoto de gorgonzola e pêra, e uns escalopes.

Para o risoto usei:
2 xícaras de arroz arbório
200 ml de vinho branco (usei o Pinot Grigio da Viniterra)
1/2 cebola bem repicada
1 pitada de noz moscada
2 colheres de sopa de manteiga
150 gramas de pêra desidratada
150 gramas de gorgozola
100 gramas de parmesão
1 colher de sopa de parmesão

O preparo é o básico do risoto. Dourar a cebola da manteiga, acrescentar o arroz e mexer durante uns 2 minutos e acrescentar o vinho. Deixar evaporar o álcool e começar a ficar cremoso e ir acrescentando, aos poucos, conchas com caldo de legumes. Acrescentar a pitada de noz moscada.
Quando já se passarem uns 15 minutos acrescentar a pêra cortada em cubos e o gorgonzola e continuar mexendo. Assim que o risoto atinigir o ponto de cozimento, verificar o sal e desligar o fogo, acrescentar o parmesão, misturar e colocar a manteiga e tampar a panela por uns 5 minutos. Daí é só servir.

Quanto aos escalopes: temperei com aceto balsâmico, sal temperado, ervas finas e salsa desidratada. Colocar numa frigideira de fundo grosso bem quente e colocar um fio de azeite. Colocar os escalopes e mexer pouco para que eles não percam o suco.
Em poucos minutos estará pronto. Virei apenas uma vez.



Pois é meus amigos...
Não pude deixar de dar um break na comemoração deste dia tão especial e dividir com vocês essa alegria!

Aos apaixonados e realizados como eu, meus parabéns!
Para aqueles meus amigos que ainda não encontraram seu chinelo velho para o seu pé torto, ÂNIMO! Aguardem! O que é de vocês está guardado! Deus só nos reserva aquele que é o melhor para nós!

Beijos apaixonados a todos!

Atendendo a pedidos

Meus queridos amigos,

Boa madrugada a todos!

Pois é... são 5 horas da manhã...

O que faço acordada a essa hora? Vocês devem estar se perguntando... culpa de uma gripe que não me deixa respirar quando estou deitada! hehehehe

Bom, o assunto é outro!

Atendendo a pedidos, o endereço da loja do Thiago, Tutto Pronto é: Rua Sabará, número 650, Bairro Colégio Batista!

Vale a pena conferir!

Beijos a todos!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sonhos de consumo (literários)

Meus queridos amigos,

Espero que estejam todos bem!

Agradeço aos amigos as manifestações de apoio aos meus devaneios culinários!

Hoje o assunto é diferente! Vou falar de alguns livros na área que me interessam e, quem sabe, possam interessar a vocês também!

Vamos lá?


Slow Food preconiza uma nova gastronomia. Ao gastrônomo cabe o papel que Carlos Petrini denomina ´coprodutor´ - alguém conhecedor da agricultura e pecuária; das condições dos trabalhadores do campo; da procedência dos produto. Ser uma pessoa ativa na mudança do planeta - rejeitar alimentos provenientes de exploração humana, de meios de transporte poluidores em excesso, de empresas que arruínam culturas locais ao se instalarem nas comunidades. Tudo isso para que um mundo mais justo e sustentável se torne realidade.



Manual Enciclopédico do Pão Caseiro
Um guia completo das variedades de todo o mundo, a história, as técnicas, os ingredientes, os utensílios, oequipamento, mais de 100 receitas deliciosas de pães caseiros tudo passo a passo.



Conservas e Compotas: Deliciosas Receitas de Chutneys, Picles, Relishes, Geleias e Doces
O livro traz opções irresistíveis para dar um toque especial no café da manhã, almoço, lanches e jantar. Apresenta as principais técnicas de 150 receitas que utilizam frutas cítricas, silvestres e tropicais, além de legumes frescos para fazer chutneys, picles, relishes, geleias e doces. Ricamente ilustrada, a obra ensina passo a passo como preparar e conservar essas deliciosas iguarias, que vão do ketchup caseiro a uma deliciosa geleia de vinho com pétalas de rosas. A autora também dá ideias criativas para aproveitar o melhor das frutas de cada estação por mais tempo.


Dicionário Gastronômico: Pimentas com Suas Receitas
Este livro de Linguanotto proporciona, aos aficionados por pimentas e aos mestres-cucas de oras vagas, uma oportunidade rara de conhecer alguns dos principais tipos de pimentas usados no mundo (e a maioria, felizmente, disponível também no Brasil). E o que é ainda melhor: ele ensina também como utilizá-las na prática, para extrair o máximo de seu sabor e beleza. Dicionário gastronômico: pimentas com suas receitas de certa forma dá continuidade ao projeto iniciado com Dicionário gastronômico: ervas & especiarias, do mesmo autor: ambos têm o grande mérito de lançar luz sobre estes mágicos, aromáticos e tantas vezes invisíveis ingredientes que dão alma às receitas mais simples.
Indispensável para quem faz da cozinha e do preparo de pratos um verdadeiro ritual de prazer e descobertas. Bem-vindo à bordo do fascinante mundo das pimentas.


Culinária Itália: Especialidades Italianas
Esta obra traz ao leitores, os segredos da cozinha italiana, com suas bebidas e pratos saborosos. Você encontrará aqui, pratos quentes, frios, entradas, sobremesas, etc. Tudo explicado com fotos e textos claros e precisos. Faça um maravilhoso banquete italiano em sua casa com esse livro.


Wessel: os Segredos da Carne
Wessel - Os segredos da carne tem um conteúdo raro de se encontrar até mesmo na vastíssima literatura internacional. Uma das pessoas que mais entende de carne no Brasil, István Wessel focaliza o papel da carne na alimentação do homem: da pré-história aos nossos dias, da gastronomia ao simples, mas repleto de mistérios, churrasco que é a paixão do brasileiro. A carne é o prato único do belo Wessel - Os segredos da Carne, com textos e receitas de István Wessel, apresentação de J. A. Dias Lopes, fotografias de Rômulo Fialdini e direção de arte de Ucho de Carvalho.



O Grande Livro de Receitas: Pães

365 Pães Deliciosos Para Todas as Ocasiões!

Esse livro apresenta nutritivas e deliciosas receitas de pães. Com explicações detalhadas e belas imagens, oferece informações básicas sobre utensílios, ingredientes e técnicas para que os pãezinhos preparados fiquem perfeitos. São 365 opções de pães feitos à mão, em máquina, caseiros e festivos, simples e recheados, rápidos e elaborados, além de pães indianos e sírios. Há também uma seleção de receitas criativas e apetitosas de opções sem glúten para aqueles que sofrem restrição alimentar. Essencial para transformar os cafés da manhã e lanches em refeições muito especiais.


Então é isso, pessoal! Quem sabe algum de vocês não tem esses livros e resolve me emprestar, hein?

Beijos e boa leitura a todos!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quem foi o doido que disse que pimenta biquinho não arde????


Afe!
Afe!
Afe!

Ôxe! Tô até fazendo biquinho!

Minha gente amante do garfo,

Todos sabem da minha paixão por pimentas, não é mesmo?
Brinco até que devo ter sido baiana em outra encarnação... vai gostar de pimenta assim lá no Pelourinho, sô!

Olhem só... ganhei algumas pimentas biquinho da minha mamis...
E já que a fama dessas meninas é ter pequeno ardor, resolvi fazer uma geléia diferente com elas.

Lavei uma por uma, deixei na solução clorada por 15 minutos. Após esse período, enxaguei e coloquei no liquidificador com 1/2 xícara de água e 2 colheres de sopa de suco de limão. Bati no pulsar para não destruir totalmente as meninas.
Feito isso levei ao fogo com 1 1/2 xícaras de açúcar e suco de 1 tangerina e deixei dar o ponto de geléia.

A casa ficou num "fogueamento" só!

Fervi durante 15 minutos um vidro e a tampa para esterelizar. Assim, coloquei a geléia no vidrinho e levei à geladeira.

Acabei de provar... TÔ BOTANDO FOGO PELAS VENTAS!!!
Mas tá gostoso! Quem tiver coragem, quem for cabra da peste, que se arrisque!

Beijos apimentados a todos!

PS: acho que vai ter muita gente fazendo "biquinho" pra comer essa geléia...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Caldo espera marido...



Meus caros gourmands,

A saga do caldo continua!

Calma! Calma! Sou casada, e vocês sabem com quem, com o Davi, o responsável pela maioria das fotos (as melhores, é claro)!
O que eu quis dizer com "espera marido" é que nesses dias frios que a gente está enfretando, nada melhor do que receber o marido, depois de um dia árduo de trabalho, com um caldinho quentinho para aquecer o coração!
Concordam?

O caldo que fiz hoje é uma invenção daquele tipo: peguei de um tudo?
Pois é!
A história foi assim:

Peguei o franguinho da loja do Thiago, desfiei e refoguei com bastante cebola, alho assado (aromatizei um azeite e guardei os dentes de alho), e um pouquinho de coloral e alecrim.
Depois acrescentei abóbora moranga (olha ela aí de novo, gente!), água até cobrir, e deixei cozinhar até desmanchar toda a moranga. Adicionei também alguns cogumelos laminados.
No final foi só corrigir o tempero, colocar uma salsinha bem repicada e voilá!

Não contem pra ele, o Davi, mas não resisti e tomei antes dele chegar! Com um pãozinho ficou uma delícia!

Beijos quentinhos pra todos!

Não sei qual deles, mas que ele passava bem, isso ele passava...


Bom dia, meus gourmands preferidos!

Novo dia! Novo começo!

Vamos ao tema de hoje... PAPA.

É! Papa mesmo! Só não sei dizer se era o querido Papa João Paulo II ou se é o carrancudo Bento XVI...

Ontem fiz: Mousse do Papa.

Não me perguntem a origem do nome porque pesquisei, pesquisei e pesquisei, e nada!
Se tem alguma coisa a ver com o cargo santificado não sei, mas se tem mesmo, os clérigos passam bem, viu?

Quem me deu essa receita foi minha amiga e preceptora Néia, que trabalha comigo na Mirtes.
Como eu fiquei muiiiiiiiiito curiosa com a receita, acabei por procurá-la na internet e achei outras versões.
Resultado? Fiz uma mescla das duas... hehehehehe.

Vamos lá?

Ingredientes:
500g de queijo minas frescal
1 caixinha de creme de leite
2 xícaras de açúcar
1 vidrinho de leite de côco
1 envelope de gelatina incolor e sem sabor dissolvida e hidratada em 6 colheres de água
300 a 400g de goiabada derretida com 1 xícara de água

Fazendo:
Bater no liquidificador o queijo, o açúcar, o creme de leite e o vidro de leite de côco. Após, acrescentar a gelatina previamente diluída e hidratada, e bater mais um pouco. Colocar em um forma redonda de pudim untada. Levar à geladeira por no mínimo 4 horas.
Desenformar e colocar a calda de goiabada por cima.
Servir à vontaaaaaaaaaaade!!!

Amigos, o sabor é muito suave! E a mistura do queijo com a goiabada, nos remete, sem dúvida alguma, à nossa querida sobremesa mineira, Romeu e Julieta!

Beijos abençoados a todos!

domingo, 6 de junho de 2010

Batalhador desde cedo

Meus queridos amigos e convivas,

Hoje, mais uma vez presto homenagem a uma pessoa querida e merecedora.
Meu amigo Thiago! Não só a ele, mas aos seus familiares também!

Thiago foi meu colega no curso do Senac e, ao terminar o curso, resolveu batalhar por conta própria.
Montou um pequeno estabelecimento comercial, na região do Bairro Floresta, o qual tive o privilégio de ir conhecer hoje.

Gente, tem um franguinho assado lá que é tudo de bom! Temperadinho, molhadinho, suculento! Tem outras coisas muito legais também! Vale a pena conhecer!

O mais legal é que a família toda trabalha unida! Thiago, as irmãs, a mãe, o primo e até a Dani, a namorada dele! Todos muito amáveis e simpáticos!

Parabéns ao meu amigo Thiago, tão novo (menos de 25 anos) e com um senso de responsabilidade tão grande!

O lugar é uma graça e vai ser um sucesso!

Beijos a você Thiago e à sua família!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Quero que você me aqueça neste inverno"...


brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Bbbbooooaaaa noooiiittteee, meuuusss conviiivvvasss!
Queee frrrrioooo!!!
Vai um caldinho aí?

Nesse friozinho gostoso resolvi fazer uma coisa bem aconchegante e quentinha!
Um caldo!
Fiz de alho-poró com batata e cará!

Refoguei uma cebola cortada em Julienne, bastante alho repicado e alguns talos de alho-poró cortados finamente.
À parte, cozinhei batatas (mais ou menos 1/2kg) e cará (3 pequenos). Depois de cozidos bati no liquidificador, e acrescentei no refogado.
Deixei ferver um pouco e acrescentei uns 300ml de leite. Temperei com sal, uma pitadinha de alecrim e pimenta calabresa.
E voilá!

O resultado foi igual ao Dreyer... "desce macio e reanima"...
Hummmmmmmmm! Quentinha!!!! Gostosa!!!

Beijos quetinhos a todos!

Ah! Não se esqueçam de mexer sempre, pois a tendência deste caldo é agarrar no fundo da panela por causa da grande quantidade de amido.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fubá faz pão também!


Boa noite, meus queridos amigos comensais!

Espero que estejam bem e com saúde!

Pois é! Hoje não resisti e fiz outro pão! Pelo visto vou experimentar o manual todo...

Hoje fiz o pão de milho. Ele deu um certo trabalho como o pão de abóbora, vou lhes confessar. Chego a pensar se o defeito é da máquina, da receita ou da "operadora"!

Bom, mas o trabalho valeu a pena!

Usei os seguintes ingredientes:

200ml de leite de côco, batido com 2 ovos
3 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de óleo de soja
560g de farinha de trigo
1/2 xícara de fubá de milho
2 colheres de chá de sal
2 colheres de sopa de leite em pó
4 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de erva-doce
2 1/2 colheres de chá de fermento seco biológico

Minha gente, tive que acrescentar um pouco de água durante o ciclo inicial da máquina, pois a massa estava muito seca.

Ainda bem que não desisti porque o pão ficou lindo e super saboroso!

Beijos "embroados" a todos!