Bem Vindos - Welcome - Bienvenido - Benvenuto - Bienvenue - Willkommen

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Não esperem desta pobre mortal "desconstruções" ou "comidas moleculares". Esperem uma boa prosa, bons "causos" e umas comidinhas saídas do fundo do coração. Sinta-se em casa e divirta-se! Estou aqui para você e por você!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

From my home to hers!

Olá meus queridos amigos comensais!

Vocês estão fazendo muitas coisas gostosas? Bem que podiam dividir comigo, né?

A cozinha, e a comida, foram feitas para dividir, para somar, gente!

E por falar em somar…

Tem uma pessoa, a Cris, que tem um blog que eu adoro! O From our home to yours! Os dois, a Cris e o blog, são super gracinhas, adoráveis! Sempre que posso dou uma passada lá pra ver as novidades e fuçar nas postagens antigas…

Numa dessas “expedições”, achei um Pumpkin Spice Bread - Pão de Abóbora com Especiarias! Fiquei doida pra fazer!

E fiz! Se a Cris não se zangar comigo, fiz algumas modificações, mais acréscimos do que modficações, na verdade…

Vou postar a receita dela e colocar os meus adendos em vermelho, ok?

Vamos lá?

Pumpkin Spice Bread - Pão de Abóbora com Especiarias
Adaptada da revista Cottage Living - 11/2006

1 1/2 de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
3/4 colher (chá) de canela em pó
1/4 colher (chá) de gengibre em pó

1 pitada de noz moscada
1/4 cholher (chá) de cravo moído
(usei o mixer pra moer na hora)
1/2 xícara de chocolate meio amargo (coloquei 4 quadradinhos ralados)

1 1/3 xícara de açúcar (1/3 foi de açúcar mascavo)
1 pitada de sal
1/3 xícara de óleo de canola
1 xícara de purê abóbora cozida
1 ovo


1) Cozinhe no microondas por 10 minutos cerca de meio quilo de abóbora sem sementes (com casca) e raspe com uma colher ao término do cozimento polpa suficiente para uma xícara de purê. Reserve numa tigela grande. Aqui eu cozinhei na panela com água mesmo. Na hora de espremer retirei o excesso de líquido.
2) Em outra tigela, misture os seis primeiros ingredientes. Reserve.
3) Volte à tigela com a abóbora cozida e acrescente o açúcar, o sal, o óleo e o ovo. Bata com um mixer manual. Acrescente então os ingredientes secos e mexa bem.
4) Transfira a massa, que é bem espessa, para uma forma de bolo inglês média untada. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por 45 minutos. Quando esfriar, guarde em recipiente fechado.

O meu não ficou tão bonito quanto o da Cris, mas o cheiro que ele exala parece que a gente está no Oriente! As especiarias fazem uma diferença…

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Não resisti e provei um pedaço com ele ainda morninho…

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Ficou uma delícia!!!

Cris, muito obrigada por “oferecer sua casa” para gente!

Kisses from me to you!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Almocim caprichadim só pra mim!

Olá, meus queridos gourmands!

Espero que estejam todos bem! Principalmente aqueles de BH (depois do temporal)!

Amigos,

Marido viajou e eu fiquei igual ao Kevin… Home Alone… Esqueceram de Mim! risos

Então, fui pesquisar na geladeira o que poderia fazer de almoço para a minha pessoa.

Resolvi fazer alho-poró regofado (só a parte verde) e couve-flor com creme de queijo (imitando o Fred, professor de MBA).

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Couve-flor com creme de queijo

Ingredientes

1 couve-flor média, já lavada, higienizada e cortada em buquês

2 xícaras de creme de leite fresco

1/2 cebola roxa repicada

150g de queijo meia-cura

50g de muzzarela ralada

50g parmesão

15ml de cachaça

sal, pimenta do reino, manteiga e noz moscada

Modo de fazer:

Coloquei os buquês de couve-flor em água fervente, com um pouco de sal, só o tempo de ficar ao dente. Reservei.

Refoguei a cebola na manteiga até ficar macia. Acrescentei a cachaça (não tinha vinho branco, Fred!), e deixei evaporar o álcool. Depois acrescentei o creme de leite fresco, os queijos e deixei derreter (em fogo médio). Assim, corrigi o tempero com sal, pimenta do reino moída na hora e noz moscada.

Feito isso coloquei a couve-flor num refratário, o creme de queijo por cima e salpiquei parmesão para gratinar no forno pré-aquecido.

Só sei que foi assim!

Servi com arroz a grega, o alho-poró refogado e uma carninha moída (que eu adoro).

Beijos gratinados a todos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vixe! soa quase…

Meus queridos comensais,

Boa noite a todos! Em especial ao meu querido primo carioca, Marmico, minha inspiração da vez!

Há alguns meses atrás ele me mandou um e-mail satirizando o meu interesse no alho-poró.

Ele, como bom cozinheiro, advogado e falastrão (que adoro de montão), me deu a dica de fazer uma Vichyssoise.

Segundo meu querido Wikipédia:

Vichyssoise is a thick soup made of puréed leeks, onions, potatoes, cream, and chicken stock. It is traditionally served cold, but can also be eaten hot.”

Ou seja: é uma sopa espessa, feita de alho-poró em puré, cebola, batata, creme de leite eo caldo de galinha. É tradicionalmente servida fria, mas também pode ser comido quente.

Ele mandou a receita dele e o modo de fazer. Eu, como vocês já conhecem, acabei por pesquisar e pedir opiniões de profissionais mais experientes do que eu… Não é Chef Cris Leite? Ainda vou fazer as suas!!!!

Vou colocar aqui a receita do Marmico e acrescentar, em vermelho, os meus toques, ok?

“Doure em um pouco de manteiga 1 alho porró grande em rodelas (a parte branca).
Manteiga!!! Margarina, jamais!!!
A seguir junte-se-lhe 3 a 4 (usei 5) batatas inglesas cruas cortadas em rodelas finas (cortei tão fininha que dava para ver do outro lado. Fiquei pensando o motivo… LÓGICO, SUA ANTA! Assim ela cozinha mais rápido!).
Uma vez dourada a batata e o alho, apure o sal e um pouco de pimenta do reino (coloquei um pouco daquele meu tempero caseiro), adicionando 1 litro e meio de água fervente e 1 cubo de Knorr de galinha, reduzindo o fogo,
tampando parcialmente a panela e deixando cozer por volta de 20 a 25 minutos (até que a batata desmanche-se). Deixe esfriar (não deixei esfriar não!).
Uma vez frio, bater no liquidificador (usei o mixer na própria panela!), despejando numa tigela funda de pyrex.
Já na tigela, com o auxílio de um fouet misture creme de leite fresco  (cerca de 1 xícara), (o de lata também fica
bom, mas sem o soro).
Ponha a gelar na geladeira (NÃO COLOQUEI NA GELADEIRA! USEI MEU LIVRE ARBÍTRIO PARA SERVIR QUENTE!) (não existe outro lugar para isso).
Servir como entrada (servi como refeição noturna! risos) gelada (QUENTE!) em cumbucas ou em chícaras daquelas de duas asas.”

Servi em prato fundo bunitim, acompanhado de fatias de pão de ervas e salsinha repicada.

Resultado? Olha só:

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Esse foi um jantarzinho especial que resolvi fazer pro marido… desejando boa viagem e boa sorte na prova!

Bisous à vous tous et surtout à mon mari!

PS: acho que ele gostou… repetiu 2 vezes…

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crème brûlée de moranga com gengibre e vinho do porto

Meus queridos comensais!

Comment êtes-vous? J'espère que vous êtes bon et affamés!

Gente! Hoje enlouqueci de vez…

Recebi pela internet um arquivo com várias receitas do Edu Guedes…

E uma das receitas me chamou a atenção: Flan de abóbora ao caramelo… mas, para variar, mudei algumas cositas

Os ingredientes originais vou colocar em vermelho para vocês verem, ok?

Ingredientes:

1 xícara de chá de abóbora cozida e amassada

1 xícara de chá de leite de côco (leite integral)

1 xícara de chá de creme de leite

6 ovos

1 xícara de chá de açúcar

2 colheres de chá de essência de baunilha

1 pedaço pequeno de gengibre ralado (esse acrescentei por minha conta)

1/2 colher de chá de sal

1/2 xícara de chá de vinho do porto (conhaque)

Modo de fazer:

Em uma vasilha, misture a abóbora amassada, o leite de côco e o creme de leite até que fique homogêneo. Reservar. Em outra vasilha, bata os ovos com metade do açúcar, a essência de baunilha e o sal até que fique cremoso. Acrescente a 1ª mistura e mexa bem. Depois coloque, aos poucos, o vinho do porto e misture.

Coloque o creme em um refratário de 22cm de diâmetro e leve ao forno médio, pré-aquecido, em banho-maria, por mais ou menos 1 hora. Retire do forno e deixe esfriar.

Em uma panela faça um caramelo com o restante do açúcar e espalhe sobre o flan e leve à geladeira por 3 horas ou até gelar.

Gente! Ficou com uma carinha de Crème brûlée do Paraguai!!!! Olha só:

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Ele ficou super suave, não muito doce e com vinho do porto um pouco mais acentuado.

Acho até que poderia entrar uma latinha de leite condensado…

Veremos no próximo!

Assim, Salute a todos!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Homenagem ao saudoso Luiz Gonzaga! Baião de dois!

Baião de Dois / Baião

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Capitão que moda é essa       
Deixe a tripa e a cuié
Homem não vai na cozinha
Que é lugar só de mulhé
Vô juntá feijão de corda
Numa panela de arroz
Capitão vai já pra sala
Que hoje tem baião de dois
Ai, ai, ai
Ai baião que bom tu sois
Ó baião é bom sozinho
Que dirá baião de dois

 

Bom dia, meus comensais queridos!

O ritmo de hoje é da sanfona!

Vou contar o motivo…

Há alguns dias ganhei um tanto de feijão de corda e fiquei pensando no que fazer do danado…

Pesquisei, pesquisei, pesquisei e resolvi fazer o famoso Baião de Dois! Comida típica do sertão do nordeste e minha homenagem ao nosso querido Luiz Gonzaga, que o transformou em música!

Vi váaaaariasssss receitas diferentes… e, como sempre, resolvi fazer a minha própria!

Ingredientes:

2 xícaras de chá de arroz

2 xícaras de chá de feijão de corda

250g de carne de sol desfiada

100g de paio

1/2 cebola em julienne

4 dentes de alho laminados

50g de queijo coalho ralado

manteiga de garrafa QB (quanto baste)

salsinha repicada

sal

molho de pimenta

1 folha de louro

Modo de fazer:

Coloque o feijão de corda de molho na véspera, e armazene na geladeira. No dia seguinte, jogue fora a água em que ele ficou de molho, e coloque para cozinhar, em panela aberta, com água até cobrir, com um dente de alho descascado e uma folha de louro. Deixe cozinhar até ficar al dente.

Enquanto isso, cozinhe o arroz como você já faz normalmente. Tome cuidado para não deixá-lo “unidos venceremos”! Porque ele ainda vai voltar para a panela!

Cozido o feijão, reserve. Numa panela grossa (essa eu ganhei da Tutu!!!!!!!), coloque manteiga de garrafa e o paio picado em cubos. Assim que estes ficarem fritinhos adicione a cebola e o alho e refogue bem. Aqui, eu coloquei um pouquinho daquele temperinho caseiro que faço aqui em casa e molho de pimenta. Em seguida acrescente o feijão, sem o caldo. Refogue mais um pouco. Depois acrescente a carne de sol desfiada (que já foi previamente dessalgada e cozida na panela de pressão). Refogue bem e acrescente o arroz. Mexa com cuidado para incorporar os ingredientes, acrescente a salsinha repicada e desligue o fogo. Junte o queijo, misture e tampe a panela por alguns minutos.

UFA! Tá pronto!

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Servi com uma couvezinha refogada também na manteiga e uma saladinha de alface e tomatinho cereja!

Como dizia Luiz Gonzaga: “Olha isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais!

Gentemmmmm, não se esqueçam de corrigir o sal…

As outras receitas que achei variavam tanto de ingredientes quanto de modo de fazer… vou deixar aqui dois links para que vocês possam ver as diferenças, ok?

http://tvtem.globo.com/culinaria/receita.asp?EditoriaID=25&codigo=3146

http://cybercook.terra.com.br/baiao-de-dois.html?codigo=789

Então, meus amigos, beijos “de arrasta pé” para todos vocês!