Bem Vindos - Welcome - Bienvenido - Benvenuto - Bienvenue - Willkommen

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Não esperem desta pobre mortal "desconstruções" ou "comidas moleculares". Esperem uma boa prosa, bons "causos" e umas comidinhas saídas do fundo do coração. Sinta-se em casa e divirta-se! Estou aqui para você e por você!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cupcake da Renata Charmosa – my version

Queridos amigos gourmands!

Nice to see you again!

Cupcake de novo! Eu e minha experimentações…

Sabem que tô até com medo… vou explicar o porquê…

Eu tenho um tio, padrinho, que o chamo de Professor Pardal… Ele é formado em Medicina, não exerce, dá aulas na Universidade, MAS… ele adora inventar e construir as coisas! Tem até um galpão enorme atrás da casa dele, onde ele montou uma oficina! Ele faz de um tudo! E, pra Professor Pardal, só falta o chapeuzinho de ninho na cabeça! Ah! Detalhe! Ele também é um dos cozinheiros da família! Ele inventou uma máquina de desidratar… (não falei?)

Enfim! Lembram quando eu fiz o Bolo da Penélope Charmosa? Pois é! A minha amiga Tucha, em minha homenagem, inventou o cupcake da Renata Charmosa, adaptando a minha receita.

Como eu não tinha aqui todos os ingredientes que ela usou, resolvi testar a minha versão!

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Sabem o que eu usei?

2 1/2 xícaras de farinha de trigo

1 xícara de açúcar

1 xícara de óleo de canola

1 colher de sobremesa de fermento em pó (químico)

2 cenouras grandes

2 beterrabas

3 ovos

2 ml de essência de baunilha

120 gramas de castanha do pará picadas na faca

Fazendo:

Bater no liquidficador as cenouras, as beterrabas, o óleo, o açúcar e os ovos. Depois misturar a farinha, a castanha do pará, a essência de baunilha e, por último, o fermento. Preencher as forminhas para cupcake de papel com 2/3.

LICENÇA POÉTICA: Aqui eu coloquei uns pedacinhos de doce banana, tipo bananada, envoltos em farinha, por cima dos cupcakes ante de assar…

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Ficaram uma delícia! A baunilha, a castanha e o toque da bananinha… hummmm! Tudo de bom!

É… acho que o espírito do Tio Dalton baixou em mim!

Beijos a todos e um pro padrinho!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Restô dontê

Meus queridos gourmands!

Boa noite a todos!

Vocês sabem francês? Não???? Como assim?

Gente! É fácil! Não sabem o que é “restô dontê”?

RESTOS DE ONTEM!

Peguei vocês, não?

Bom, agora é sério!

Estávamos com uma fominha ontem à noite e resolvi improvisar…

Fiz um crostini a minha moda!

Cortei fatias do pão rústico, passei molho pesto, coloquei salaminho italiano picadinho e, em alguns coloquei somente queijo parmesão ralado por cima, e em outros (nos meus), coloquei aquela pimentona que coloquei para curtir (lembram?), cortadinha também…

Coloquei numa assadeira e deixei uns 10 a 15 minutos. Voilá!

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Ficou tudo uma delícia! E os meus, com a pimenta, ficaram divinos!

Ah! Descobri como se chama a pimentona da roça! O nome dela é Rocoto!

Achei num blog sobre pimentas que costumo pesquisar: Confraria da Pimenta

“Pimenta Rocoto

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Pimenta Rocoto

(Capsicum pubescens)
(Ardência : acima de 70.000 Scoville)

O termo rocoto deriva da palavra hispânico-andina rocin, que significa esboço de cavalo. E, de fato, os frutos dessa pimenta lembram o desenho de uma cabeça de cavalo. Daí, vem outro nome pelo qual é conhecida : pimenta-cavalo. No México, é conhecida ainda como pimenta-pêra e como pimenta-maçã. Seus frutos, arredondados, assemelham-se a uma cereja quando são pequenos, e a uma maçã, ao ficarem grandes. Assim que amadurecem, assumem a cor amarela, vermelha ou laranja. O arbusto que lhe dá origem cresce por mais de dez anos e torna-se tão largo que, em alguns lugares, é chamado de árvore de pimenta. A rocoto é a única pimenta cuja sementes são pretas.”

Beijos “rocotos” a todos!

PS: obrigada aos amigos da Confraria pela pesquisa e pelo amor às ardidas!

domingo, 26 de setembro de 2010

Para quem tem a “patinha” machucada…

Buenos dias, comensais do meu coração!

Tudo bem por aí do outro lado da telinha?

Olha só… há meses que venho ensaiando uma novidade para mostrar para vocês…

Todos sabem da minha ligação estreita com pão, né? Pois é…

Sabem também que tenho o costume de usar a MFP porque os anos de falta de ergonomia afetaram minha “patinha” direita, que ficou sem força, né?

Pois é! Meus problemas acabaram! Chegou o novo “Pão Tabajara”, que não precisa do uso da força!

Sério! Vocês já ouviram falar em no-knead bread? A tradução literal é: pão sem sova!

Bom, eu o conheci assitindo uma reportagem do The Minimalist no site do UOL.

Fiquei enlouquecida para fazer um igual! Então, mãos à obra!

Mandei um e-mail para a Fá (querida amiga de mamis, e minha também), que mora nos EUA, e pedi a ela se podia comprar pra mim uma panela, na Amazon, Dutch Oven!

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E ela comprou, e as meninas, a Paula e a Jô, trouxeram pra mim quando estiveram no Brasil, em julho! PARÊNTESES! Obrigada Fá, Jô e Paula pelo grande favor e amizade!

Assim, muiiiiiiiiiitos dias depois resolvi tentar fazer o pão sem sovar!

O que se usa:

- 400 gramas (3 xícaras (chá)) de farinha de trigo;
- 8 gramas (1 1/4 colher (chá)) de sal;
- 1 grama (1/4 colher (chá)) de fermento biológico seco;
- 330 – 350 ml (1 1/2 xícara (chá)) de água fria.
- farinha de trigo extra para polvilhar.

- 1 panela que possa ser levada ao forno. Sério, gente! O pão é assado dentro da panela!

Ela deve ter a capacidade de reter o calor do forno e não derreter lá dentro. Usem uma panela de barro, ou panela de ferro, ou de vidro, ou, se você tiver dinheiro (não é o meu caso!), use a Le Creuset.

Por quê da panela? Aí vai a explicação do meu amigo Luis Mendonça do Grupo Máquina de Pão:

Quanto ao Dutch Oven, a principal vantagem é permitir que a atmosfera onde a massa é assada fique com uma umidade elevada por conta da tampa, e aí o que está assando não seca. Com isso, o pão não forma uma casca "seca" e dura logo no começo e a massa no interior pode crescer cheia de força que a superfície, ainda úmida pela atmosfera de vapor, seja macia e permita o crescimento total do pão. Isso nos dá um pão com células grandes, abertas, uma massa de alta leveza e beleza também.”

Como fazer:

Misture os ingredientes secos em uma tigela. Adicione a água e mexa com uma colher ou espátula por uns 30 segundos a 1 minuto. Você terá uma massa mole e grudenta. Não se assuste!

Cubra a vasilha com filme plástico e deixe em algum lugar à temperatura ambiente, por 12 à 18 horas (eu coloquei dentro da minha outra geladeira que está desliagada! risos). O ponto da massa é quando ela estiver toda furadinha. Despeje a massa sobre uma mesa bem enfarinhada. Passe um pouco de farinha nas mãos e dobre a massa no meio, duas vezes, como se fosse um envelope. Cubra com o filme plástico e deixe descansar por 15 minutos. Passado esse tempo, repita o procedimento, formando uma bola com a massa. Coloque essa bola sobre um pano de prato polvilhado com farinha de trigo integral ou fubá, para facilitar na hora de levar massa à panela, durante 1 a 2 horas, até a massa dobrar de volume.

Meia hora antes, ligue seu forno à 250 graus, deixando sua panela lá dentro, com tampa e tudo, para aquecer bem! Esse é o segredo.

Transfira a bola de massa, com a ajuda do pano de prato (é só deixar ela rolar), para a panela. Tampe a panela e coloque-a novamente no forno.

Asse o pão por cerca de 35 minutos. Passado este tempo, destampe a panela e deixe assando por mais 15 minutos, até o pão ficar bem dourado. Retire a panela do forno e retire o pão de dentro da panela. Coloque-o para esfriar em uma grade.

O resultado?

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Fica um pão bem rústico, com a casca bem parecida com pão italiano, com as tramas bem abertas e um sabor maravilhoso!

Aqui em casa nós comemos com azeite e molho pesto, acompanhado de um vinho Bourdeaux!

Assim, deixo um beijo especial para as Margaridas Fiuzas!

Ah! E também para o Luís Mendonça e a Cris do From our home to yours, que me ajudaram tanto!

Beijos a todos vocês!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Geléia de amora – resquícios do sítio

Minha gente boa de garfo!

Olha eu aqui outra vez!

Ainda em ritmo de sítio dos Mominhos (painho e mainha)!

Além do manjericão, eu trouxe de lá amoras lindas, frescas e de uma cor de cair o queixo!

Para não perdê-las, o que é um pecado, já que elas são as preferidas de 10 entre 10 passarinhos, resolvi fazer uma geléia!

Depois de alguma pesquisa na internet, e váaaarias receitas diferentes, resolvi fazer um apanhado delas e executar a minha! Pronto!

Caramba! Que trabalho que deu!

Primeiro lavar as meninas! Depois colocar para cozinhar com água, só até cobrí-las, por uns 10 minutos.

Depois bater tudo no liquidificador.

Próximo passo? Passar pela peneira… NOSSA! Que trabalho e sujeira que as danadas fazem! Fica tudo respingadinho de roxo!

Coada, a mistura volta para a panela, com o suco de um limão capeta e açúcar o quanto baste.

Daí é ter paciência, muita paciência para tudo cozinhar e chegar ao ponto de geléia… Deixei mais parecida com um creme…

Olhem como ficou:

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Servi com um sorvete que Davi ganhou de presente de aniversário da Tucha! Um sorvete da Alessa! Chique, né? É um creme “de não sei o que”… sei que tem castanha de caju… MARAVILHOSO!

 

Sei que amora é uma fruta difícil de se conseguir fresca… na maioria das vezes só vemos aqueles potinhos congelados (sem sabor algum!), mas se conseguirem, façam a geléia! É um espetáculo!

Beijos “amorosos” a todos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

1, 2, 3 “pestando”!

Olá meus queridos comensais!

Tudo bem com vocês?

Refeitos do vexame da vez passada?

Eu ainda ando sentindo os efeitos como uma labirintite! risos

Hoje vou falar de uma coisa super gostosa! É o molho que eu mais amo! O pesto!

Vocês conhecem?

Podemos caracterizá-lo como um molho não cozido, feito à base de manjericão, azeite e queijo. Chama-se “pesto” porque origina-se do verbo “pestare” que significa esmagar, amassar e, tradicionalmente, era feito triturando todos os insumos num pilão, mas como eu não tenho um pilão (sou doida com aquele do Jaime Oliver!), usei o liquidificador mesmo.

Esse fim de semana estivemos visitando nossos queridos “pais emprestados”, Painho e Mainha, em Lagoa Santa, e trouxemos coisinhas da horta de lá!

O manjericão estava lindo, cheiroso e frondoso! Não resisti e trouxe um bocado pra casa!

Assim, resolvi fazer um pesto! Nâo sei se ficou igual ao da Mamma Savassi… mas que o cheiro ficou bom, isso ficou!

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Usei um azeite muito lindo, italiano, que trouxe da viagem de Curitiba!

Ingredientes:

1 maço grande de manjericão

4 dentes de alho descascados

1 colher de café de sal

azeite, bastante azeite

100g de parmesão

150g de castanha-do-pará

Fiz assim:

Bati tudo no liquidificador, acrescentando o azeite até dar o ponto.

Ele pode ser guardado na geladeira por uns 3 meses.

Querem saber como ele fica realmente gostoso?

Comprem a massa da Mamma Savassi, deixem cozinhar até ficar “al dente”, depois é só jogar um pouco do pesto por cima da massa ainda quente, misturar bem, e ATACAR!

Bacio per tutti voi!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Life isn´t a box of chocolates… 1º fracasso público

Meus queridos comensais,

O que eu tenho a dizer hoje?

Run Forrest, run”!

Gente! Hoje vou mostrar o que não se deve fazer!

Fui fazer uma torta de arroz cozido e olhem no que deu:

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Pois é… Já explico o que aconteceu…

Sabem aquele arroz de ontem, que você calculou mal e ele acabou sobrando?

Então, resolvi fazer uma torta com ele…

Usei os seguintes ingredientes:

Massa:

2 xícaras de arroz cozido

1 xícara de óleo

1 vidro de leite de côco

4 ovos

1 pitada de sal

1 colher de sopa de fermento químico

Recheio:

1 cebola picada

100 gramas de parmesão ralado

1/2 cenoura ralada

100 gramas de ervilhas

150 gramas de bacon em cubos

Fazendo:

Bati todos os ingredientes da massa no liquidificador e depois, em uma vasilha separada, acrescentei o recheio e misturei.

Untei uma forma redonda de pudim e (aí que acertei o pau no gato), resolvi colocar no fundo da forma, para enfeitar quando desenformasse, umas rodelas de queijo provolone recheado com calabresa…

Assei durante uns 45 minutos em forno pré-aquecido, em temperatura média. Resultado? Minha torta foi “escalpelada” por um índio! Quer dizer uma índia! EU! O queijo grudou no fundo da forma e, ao desenformar, acabou por tirar a capinha da torta!

Se serve de consolo, a torta ficou muito boa! Fofíssima e bem saborosa. O legal é que você pode variar o recheio! Para aqueles que gostam de sardinha, tem cara de ficar muito bom!

Assim, como diria aquele repórter antigo: “Desculpem a nossa falha”!

Beijos desastrosos a todos!

sábado, 11 de setembro de 2010

Campanha Eleitoral – Votem em mim

Meus queridos comensais!

Saudades mil de todos!

Hoje venho aqui para pedir a colaboração de vocês! (Tá igualzinho campanha política mesmo! risos)

Fiz a loucura de me inscrever num concurso para ter meu blog publicado em livro! Doida, né?

Se puderem colaborar e pedir aos amigos e parentes, agradeço desde já, gente!

Olha aí o link:

http://www.blogbooks.com.br/blogs/votando/YmxvZ2Jvb2tzXzE5MDc=

Beijos eleitorais a todos!