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Não esperem desta pobre mortal "desconstruções" ou "comidas moleculares". Esperem uma boa prosa, bons "causos" e umas comidinhas saídas do fundo do coração. Sinta-se em casa e divirta-se! Estou aqui para você e por você!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pão Couronne

Meus prezados amigos,

Eu hoje ia fazer uma postagem enaltecendo o pão que eu fiz... iria se chamar: "O primeiro soutien a gente nunca esquece", quer dizer: O primeiro pão sovado à mão a gente nunca esquece...

Entretanto as coisas fugiram um pouco de controle e o pão virou piada aqui em casa.
Já vou explicar o que aconteceu!

Peguei o livro da Sarah Lewis, na página 51, e achei o Couronne: "Este pão foi originalmente feito em formato de anel para que as donas de casa francesas pudessem carregá-lo enfiado no braço enquanto faziam compras. Tradicionalmente, este pão é feito com um fermento que descansa por 2 dias, mas esta versão é feita com iogurte natural, para dar sabor de levedura característico."

Na foto do livro o pão está lindo! Está em forma de anel, mais baixo e marronzinho!
Mas o meu...

Bom, comecei sovando o pão à mão (apesar das minhas dores no punho), e depois coloquei na minha coleguinha maquininha de pão para me ajudar. Ela sovou mais um pouco e coloquei na bacia para crescer, com um filme plástico besuntado de óleo, e ainda coloquei mais filme para vedar a bacia. Enrolei num cobertor e deixei crescer por 1 hora.

Na segunda sova, fiz da mesma forma! Sovei mais um pouco e deixei a máquina me ajudar de novo. Fiz o orifício central do anel e deixei crescer os 30 minutos finais antes de assar.

O danadinho cresceu que foi uma beleza!

Enfim, coloquei-o para assar! Ele cresceu mais ainda e o orifício se juntou, gente! Eis o motivo da minha chacota... disseram que ficou parecendo "aquela doença de quem come pimenta demais" (para bom entendedor pingo é letra...)!

Outra coisa: ele não corou tanto quanto eu queria que corasse...

Eis o resultado:


Ah! Pelo menos uma coisa boa nesta estória toda!
O sabor ficou muito bom! Aqui em casa não tinha iogurte natural, só tinha o de cenoura e mel, então usei esse mesmo e deu um sabor muito bom ao pão!
Ah! (de novo) O pão combinou direitinho com aquela geléia de pimenta biquinho que eu fiz, lembram?



Assim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos!
Foi a primeira tentativa fora da máquina e no forno convencional. Até que não me saí tão mal quanto eu estava esperando!

Beijos panificados a todos!

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