Bem Vindos - Welcome - Bienvenido - Benvenuto - Bienvenue - Willkommen

Bem vindos - Welcome - Bienvenido - Benvenuto - Bienvenue - Willkommen
Não esperem desta pobre mortal "desconstruções" ou "comidas moleculares". Esperem uma boa prosa, bons "causos" e umas comidinhas saídas do fundo do coração. Sinta-se em casa e divirta-se! Estou aqui para você e por você!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Lavoisier

Olá meus comensais de plantão!

Espero que estejam bem e com saúde!

Vocês conhecem aquela célebre frase: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma."?

Pois é! Baixou um santo em mim esses dias... o Lavoisier!

Querem saber o por quê?

Estou com o espírito do Lavoisier... juro! Não perdôo nada! Não tô deixando nada estragar! Tipo produção em massa, saca?

Mês passado ganhei do meu pai Lu um moooonnnte de laranjinhas Kinkan. E elas ficaram na minha geladeira hospedadas por um bom tempo, até que percebi que tinha que fazer algo com elas antes fosse tarde demais...

Vocês sabem o que é laranjinha Kinkan? Eu já conhecia, mas não sabia nada dela, então, fui pesquisar!

A provável origem da fruta é a China, de onde se espalhou para outros países da Ásia, principalmente o Japão. "Kumquat" ou "chin kan", em chinês, e kinkan, em japonês, significam "laranja de ouro".

Mas não é exatamente uma laranja. Eduardo Stuchi, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, explica que a espécie pertence ao gênero Fortunella, e não ao Citrus (que inclui laranjas e tangerinas, entre outras). A kinkan apresenta alguns diferenciais, como a menor quantidade de gomos, a casca mais fácil de digerir e a proporção entre teores de açúcar e grau de acidez.


Acredita-se que a "laranja de ouro" chegou ao Brasil com a primeira leva de imigrantes japoneses. Mas os portugueses já conheciam a fruta na época do Brasil Colonial --há registros do século 17 em que missionários portugueses na China descrevem a fruta. Seja como for, é nas áreas onde os japoneses se estabeleceram que a kinkan é mais cultivada. No Brasil, as principais regiões produtoras ficam em São Paulo.

Degustar a kinkan em forma de caldas, molhos ou compotas é o mais comum no Brasil, acredita Marcio Seije, professor de gastronomia do Centro Universitário Senac. "Os japoneses a consomem mais in natura, com casca e tudo. No Japão, onde a maioria das frutas custa muito caro, a kinkan é barata e muito popular. Diz a lenda que é uma fruta que traz felicidade", conta Seije.

Além de felicidade, pode trazer saúde. A kinkan é rica em vitamina C (151 mg/100 g), cálcio (266 mg/100 g), potássio (995 mg/100 g) e boa fonte de vitamina A, fósforo e outros micronutrientes.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida/ult10005u334808.shtml

Bom, depois de muito pesquisar o que fazer com as meninas nipônicas, resolvi fazê-las em calda.

Usei:
suco de 1 limão
suco de 1 lima da pérsia
suco de 1 tangerina
açúcar cristal e água até darem o ponto de calda rala

O resultado é esse:


Como essa laranja tem um sabor bem característico, o doce ficou quase que "agridoce"... com o azedinho da laranja e o doce da calda no ponto certinho!
Comer com requeijão deve ficar uma gostosura!

Beijos nipônicos a todos!

4 comentários:

  1. Renatinha!!!!!!!!!!!!!!
    vc tá demais.
    bjs
    Lourdinha

    ResponderExcluir
  2. Minha Linda, estou com agua na bocaaaaaa...!!!

    ResponderExcluir
  3. Minha linda, quando eu chegar no Brasil quero comer esta maravilha feita por voce!!!!
    Bacio no cuore!!!!

    ResponderExcluir
  4. é realmente maravailhosa!
    Como com sorvete que fica também demais!

    ResponderExcluir